Direito Civil

Modelo de Réplica cumulada com Contestação à Reconvenção | Adv.Naira

Resumo com Inteligência Artificial

A parte autora apresenta réplica à contestação em ação indenizatória por acidente de trânsito, refutando alegações da requerida e demonstrando sua culpa. A autora argumenta sobre a má-fé da ré em seus pedidos contrapostos, requerendo a total procedência da ação e a improcedência dos pedidos da ré.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF

 

 

 

 

 

Autos: Número do Processo

 

 

 

 

 

Nome Completo, já qualificada nos autos em epígrafe, vem por sua representante constituída propor a presente

RÉPLICA  À CONTESTAÇÃO  E IMPUGNAÇÃO AO PEDIDO CONTRAPOSTO

o que o faz tempestivamente pelas razões de fato e de direito a seguir expostos::

DA VERDADE DOS FATOS ALEGADOS EM CONTESTAÇÃO

1. A Requerida, ao responder a presente demanda, trouxe fundamentos que não merecem prosperar, falta com a verdade em toda a sua defesa, vejamos:

 

2. Afirma a requerida que não houve sequer perícia sobre a efetiva responsabilidade da colisão. Ocorre que não houve a perícia por culpa exclusiva da Requerente, pois a mesma disse estar com pressa devido a uma consulta e que estava no hospital com seu sobrinho, pois tal fato era mais importante e que resolveria DEPOIS, Vejamos:

 

Informação Omitida

                         

Além disso, a própria Requerente confirma em sua contestação a existência da consulta e que não quis prolongar a conversa. Vejamos:

 

Informação Omitida

 

Desta forma, é clarividente que não houve a perícia por culpa exclusiva da Requerente, conforme se comprova por meio de Prints de conversas com a Requerida, além da confirmação na própria contestação.

 

2. No que se refere ao áudio e a mensagem da criança, a Requerente jamais teve a intenção de atribuir qualquer responsabilidade ao filho, prova disso é a mensagem com pedido de desculpas enviada logo depois do ocorrido, após ser repreendido pela mãe, ora Requerente. Tal fato só ratifica o quanto a situação abalou emocionalmente não só a Requerente, mas toda sua família, inclusive a criança que ao ver a mãe abalada enviou a mensagem (sem o consentimento da Requerente) no intuito de ajudá-la, razão pela qual é devida a indenização por danos morais.

 

3. A Requerida alega em sede de Contestação que tentou um acordo no intuito de reparar o dano e que a intenção da Requerente não é uma conciliação e resolver sua situação, mas sim adquirir renda fácil por intermédio do Judiciário. Ocorre que tais alegações não condizem com a verdade, haja vista que por diversas vezes a Requerente tentou resolver a situação de forma amigável e extrajudicial inclusive, mas a própria Requerida pediu para que a Requerente fizesse um Boletim de Ocorrência, pois não teria acordo. Vejamos;

 

  Informação Omitida

 

Desta forma, resta comprovado por meio das mensagens supracitadas que a Requerente tentou de todas as formas resolver de forma amigável, e que as alegações da requerida não condizem com a realidade fática.

 

4. Com relação a Culpa pelos Danos Materiais, a Requerida tenta a todo custo se eximir de suas responsabilidades, uma vez que já restou comprovado que não houve a perícia por culpa exclusiva da Requerida, que se ausentou do local devido a uma consulta, e posteriormente ao ser procurada pela Requerente, mais uma vez informou que não poderia em razão da situação de saúde do seu sobrinho, comprovado pelos prints citados no tópico anterior, e em sede de contestação atribui a culpa à Requerente sem qualquer tipo de prova, alegando ainda, a ausência de perícia, que não houve por culpa exclusiva da mesma. 

 

5. Quanto aos orçamentos, a Requerida alega que são desproporcionais ao dano sofrido. Ocorre que a Requerida jamais teve a iniciativa de procurar a Requerente para levar o veículo em alguma oficina. Desta forma não demonstrou interesse em resolver a situação de forma amigável, porque tinha conhecimento de que o valor não seria tão baixo, tendo em vista que a colisão atingiu a coluna do veículo, ficando impedida de abrir as portas. Sendo assim, as oficinas fizeram o orçamento com a troca das portas devido ao prejuízo causado.

   

Desta forma, a Requerida apresenta orçamentos mais baixos que não condizem com a realidade do dano, tendo em vista que o carro sequer foi levado à oficina para que pudessem receber um orçamento REAL. Tal fato, corrobora ainda mais que os fatos alegados não…

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