Direito Civil

[Modelo] de Réplica à Contestação em Ação Indenizatória por Acidente de Trânsito | Danos Morais e Materiais

Resumo com Inteligência Artificial

A réplica à contestação reafirma o pedido de indenização por danos morais e materiais em decorrência de acidente de trânsito, argumentando a culpa dos réus e a necessidade de reparação pela perda do provedor da família, além de defender a possibilidade de cumulação de pensão e benefício previdenciário.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

Autos n.º $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], já qualificada nos autos em epígrafe, por meio de seu advogado que essa subscreve, com escritório localizado no endereço constante desse rodapé, sempre muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar 

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

 

 o que faz pelos fatos e fundamentos adiante expostos.

 

1. Síntese da Contestação

 

Em sua peça de defesa a empresa ré $[geral_informacao_generica] e o requerido preposto da empresa transportadora, Sr. $[geral_informacao_generica], além de rebater os pedidos iniciais, no tocante a ausência de culpa dos requeridos pela situação do acidente, alegaram que foi o condutor da motocicleta que realizou manobra de ultrapassagem sem as devidas cautelas e agiu com manifesta imprudência, e refutam o pedido de pensionamento e de indenização por dano moral. 

 

Todavia, em que pese os argumentos dos requeridos, não procedem as    argumentações expendidas em contestação, as quais ora se impugna na sua totalidade, pois como já aduzido na peça inicial (mov.1.1), restou amplamente demonstrada a culpa dos requeridos pelo acidente e pelo evento óbito do Sr. Vando, sendo plenamente possível o reconhecimento da responsabilidade dos co-réus e o provimento do pedido de indenização pelos danos materiais na modalidade pensão vitalícia e pelos danos morais causados à autora.   

 

2. Da denunciação da lide

 

A Requerente não se opõe a tal pedido, eis que as informações prestadas dão conta que o veículo envolvido no acidente possuía seguro no dia dos fatos.

 

Assim, por força do contrato existente entre as partes a denunciação é possível.

 

3. Do ato ilícito, do nexo causal e da culpa

 

Impugna-se a tese dos requeridos quanto a falta de culpa pela ocorrência do acidente e lamentável óbito do Sr. $[geral_informacao_generica]. 

 

Conforme já explicado pela inicial Excelência, o ato ilícito praticado pelos requeridos é nítido, calcado na imprudência e negligência do motorista do caminhão – preposto da empresa ré - que adentrou à via transversal, no intento de realizar o retorno, sem dar preferência ao veículo do falecido Sr. $[geral_informacao_generica]. 

 

Em que pese a afirmação dos requeridos de que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da vítima que conduzia seu veículo acima do limite de velocidade e fazendo ultrapassagem irregular, as provas colacionadas na inicial, em especial o boletim de ocorrência produzido pela autoridade competente, demonstraram que de fato o acidente só ocorreu por negligência e imprudência do condutor do caminhão da empresa ré que deixou de se certificar que a manobra tentada de retorno à pista, não representava perigo aos demais transeuntes.

 

É inverídica a afirmação de que a motocicleta realizava ultrapassagem em local indevido e seguia sentido $[geral_informacao_generica] no momento do acidente. Basta observar no croqui elaborado pelo Boletim de Ocorrência (documento integralmente colacionado nos mov. 1.11 a 1.15) que o veículo do autor transitava na rodovia em preferência, e que o veículo dos réus buscou adentrar a rodovia transversal sem tomar a prudência necessária.

 

Ao contrário do alegado pelos réus, e em consonância com as provas apresentadas a colisão ocorreu antes mesmo da faixa de pedestres, o que comprova a tese da autora que seu veículo foi arrastado pelo veículo do réu com o impacto da batida

 

Veja, Então, Excelência, que a conduta dele foi a causa do sinistro, nos moldes da teoria da causalidade adequada adotada pelo Direito brasileiro.

 

O acidente se deu praticamente no meio da pista – em que a preferência era do de cujus – sendo clara a percepção de que as rés não tomaram a devida cautela ao adentrar a pista. Ainda, pela descrição do croqui também é possível concluir que o motorista do primeiro requerido tentou fazer uma conversão à esquerda proibida, eis que na pista havia a faixa amarela tipo contínuas de proibido ultrapassar:

 

Repito que o artigo 38 impõe o dever de cautela e preferência a quem adentra à …

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