Declaração guarda de menor com concordância da mãe, para ser apresentada em juízo, concordando com o pedido de guarda judicial unilateral feito pelo pai.
Neste modelo, a genitora expressa sua concordância com o pedido de guarda judicial feito pelo genitor do menor, sendo a declaração de concordância juntada aos autos do processo da ação de guarda, para fins de homologação judicial.
Na prática, é um caso de acordo entre os genitores sobre quem fica com a guarda da criança - consolidando uma situação de fato já existente.
Como fazer uma declaração passando a guarda de um filho?
A guarda de um menor de idade um instituto jurídico previsto no Art. 33 da Lei 8.069/90, e confere ao seu detentor o dever de dar assistência à criança, podendo opor seu direito inclusive perante o pais - vejamos:
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
Para fazer a autorização de guarda, é preciso que o genitor - pai ou mãe - elabora uma declaração de concordância, registrada em cartório, para que possa ser levado em juízo, pois apenas uma ordem judicial, com a prévia oitiva do Ministério Público, pode alterar a guarda de um menor.
Nesta declaração de concordância de guarda, é preciso indicar as seguintes informações:
- Nome completo do declarante;
- Estado civil (casado, solteiro, divorciado ou união estável);
- Endereço onde é residente e domiciliado (cidade, estado, CEP);
- Endereço eletrônico (e-mail);
- Telefone;
- Cédula de identidade (RG) e CPF;
- Profissão;
- Dados do menor de idade;
- Manifestação expressa da concordância com a transferência de guarda, indicando seu destinatário.
Quem pode ter a guarda de um menor?
Qualquer pessoa civilmente capaz pode ter a guarda de um menor - havendo sempre a preferência absoluta para seus pais, seguida dos familiares diretos, como avós, tios, etc.
Caso não haja ninguém com estas preferência, a guarda judicial poderá ser dada para um terceiro, que demonstre ter condições de exercer os direitos e deveres a ela inerentes, em especial de satisfazer as condições essenciais para manter uma criança, incluindo suas necessidades afetivas e a garantia de sua subsistência, saúde e criação.