Petição
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA $[processo_vara] VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE $[processo_comarca] - $[processo_uf]
PROCESSO Nº. $[processo_numero_cnj]
$[parte_autor_nome_completo] já qualificada nos autos da AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA, que flui por esse respeitoso Juízo e Cartório, que lhe move $[parte_reu_nome], também já qualificado, por seu advogado (doc 1), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar, tempestivamente, sua
CONTESTAÇÃO
aduzindo para tanto os motivos de fato e razões de direito a seguir expendidos, como requerendo seja a ação julgada totalmente improcedente, nos termos que passa a expor.
1. DA SÍNTESE DOS AUTOS
Trata-se de ação de modificação de guarda da menor $[parte_autor_nome], ajuizada pelo genitor –em face da genitora.
Relata o requerente, que no processo n.$[processo_numero_cnj], que tramitou perante a 1ª Vara Cível desta comarca de $[processo_comarca] ficou determinado a guarda unilateral da filha à genitora/requerida, ocasião que também ficou ajustado o valor da pensão alimentícia e as visitas do requerente.
Alega ainda, que as partes ajustaram acordo verbal quando a menor tinha 6 anos idade, no sentido que ela iria residir com o genitor e sua avó paterna, no mesmo imóvel em que o genitor residia na casa nos fundos da casa de sua mãe/avó da menor.
O requerente relata que constituiu nova família e que a infante possui outros irmãos. Alegando-se ainda, que enquanto a menor residiu na casa de sua avó paterna, não houve qualquer problema com a requerida.
Afirma que após o falecimento da avó paterna da criança, que ocorreu em fevereiro de 2019, e por ocasião do velório e transtornos com as questões funerárias, o requerente pediu para a genitora/requerida ficasse com a filha por uns dois dias até se restabelecer, pois a menor era muito apegada a avó paterna, dormia com ela e assim seria melhor ficar esses dias na casa da genitora.
Após isso, a requerida teria dito que não iria mais levar a menor para morar com ele, e como ela tem a guarda, estipulou que a menor voltaria a residir com a genitora, se tornando hostil quanto as decisões da menor, bem quanto a rotina dela.
Por fim, alega que a menor possui 11 anos de idade e que manifesta o desejo de voltar a conviver com pai/requerente.
Ao final, postula a procedência dos pedidos para modificar a guarda da menor $[parte_autor_nome], passando a ser exercida exclusivamente pelo requerente, bem como seja exonerado do dever pagar de pensões alimentícias.
Houve tentativa de conciliação entre as partes, contudo, restou-se infrutífera – fls. 73/24.
Ademais, tal pretensão não merece prosperar, senão vejamos:
2. DA IMPROCÊNCIA DA AÇÃO
A requerida contesta todos os fatos articulados na inicial, esperando a improcedência dos pedidos de modificação da guarda e exoneração do dever de pagar alimentos.
De início cumpre esclarecer que a criança vem sendo zelosamente cuidada e educada pela requerida, e tal modo, …