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Modelo de Embargos Infringentes e de Nulidade. Tréplica [2023] | Adv.Carlos

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Carlos Stoever

Advogado Especialista

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Resumo

Petição

DESEMBARGADOR RELATORCÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE $[PROCESSO_ESTADO]

 

 

 

 

 

Apelação Criminal nº $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

 

Resumo

 

  • ACÓRDÃO DECISÃO DESFAVORÁVEL AO RÉU
  • DECISÃO NÃO UNÂNIME
  • NÃO FOI CONCEDIDO À DEFESA OPORTUNIDADE DE TRÉPLICA

 

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], por seu procurador infra assinado, vem à presença de Vossa, opor,

 

EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE

 

Devido à ocorrência de divergência de entendimento no julgamento, nos termos do Art. 609 do CPP.

 

 

Requer, desde já admitido, processado remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça, para sua apreciação, a fim de reformar a decisão.

 

XXXXXXXXX-XX, XX de XXXXXXXX de 20XX.

 

Nestes termos, pede deferimento.

 

ADVOGADO

OAB/XX XXX.XXX

 

 

RAZÕES DOS EMBARGOS

 

 

EMBARGANTE:           $[PARTE_AUTOR_NOME_COMPLETO]

EMBARGADO:                        $[PARTE_REU_RAZAO_SOCIAL]

ORIGEM:                     $[PROCESSO_NUMERO_CNJ]

 

APELAÇÃO CRIMINAL - CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE $[PROCESSO_ESTADO]

 

 

 

  1. DO CABIMENTO E DA TEMPESTIVIDADE

 

O acórdão embargado apresenta voto divergente, sendo cabíveis os presentes embargos infringentes, nos termos do Art. 609, § único do CPP.

 

Sua tempestividade fica comprovada considerando que a intimação da decisão ocorreu em $[geral_data_generica], sendo seu protocolo realizado em $[geral_data_generica], dentro do prazo de 10dias previstos ao Art. 609 do CPP.

 

Assim, preenchidos os pressupostos de admissibilidade, são cabíveis e tempestivos os presentes embargos, devendo ser analisado seu mérito.

 

 

 

  1. DOS FATOS E DO DIREITO

 

O ora Embargante foi condenado ao incurso nas penas do $[geral_informacao_generica], tendo sido aplicada pena privativa de liberdade de $[geral_informacao_generica] anos de reclusão.

 

Inconformado com a nulidade ocorrida na sessão de julgamento do Tribunal do Júri, o Embargante interpôs recurso de apelação, pois não foi concedido à defesa o tempo para exposição da tréplica, bem como o Promotor de Justiça se excedeu em suas manifestações.

 

Porém, o acórdão prolatado por maioria de votos, decidiu pelo desprovimento do recurso, fato que motiva a oposição dos presentes embargos infringentes.

 

Da parte controvertida do acórdão:

 

  • O voto vencido reconhece a nulidade da sessão de julgamento, em razão da justificativa dada pelo representante do Ministério Público ter tido o condão de influenciar a vontade do Conselho de Sentença.

 

  • O direito ao uso da tréplica por parte da defesa ter sido indeferido pelo Juiz Presidente.

 

Nesse sentido, a doutrina é uníssona em reconhecer a impossibilidade de a acusação tecer qualquer comentário quando indagada se pretende fazer uso de sua réplica.

 

Extrai-se dos doutrinadores a seguinte lição:

 

[...] se preferir não fazer a réplica, deve o Promotor de Justiça limitar-se a dizer "não" à indagação do juiz, sem acréscimos. Se fizer qualquer comentário sobre a acusação, como por exemplo, afirmando estar satisfeito com o que já disse sobre a culpabilidade do réu, deverá o juiz permitir que a defesa faça a tréplica. (SILVA FRANCO, Alberto et al. Teoria e prática do Júri. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p. 264).

 

 

E também, em sentido …

decisão não unânime

decisão desfavorável ao réu

Modelo de Embargos Infringentes e de Nulidade

pena privativa de liberdade

reclusão