Petição
AO JUÍZO DO $[PROCESSO_VARA] DA [PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]
Processo nº $[processo_numero_cnj]
Resumo |
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$[parte_autor_nome_completo], devidamente qualificado nos autos da presente ação que move em face de $[parte_reu_razao_social], por seu procurador infra-assinado, vem à presença de Vossa Excelência, apresentar
RÉPLICA
à contestação apresentada no evento $[geral_info_generica], nos termos do artigo 350 do CPC, conforme passa a expor.
I. BREVE SÍNTESE PROCESSUAL
Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada pelo Autor em face da Ré, em razão da falha na prestação de serviços de transporte aéreo.
Conforme demonstrado, o Requerente sofreu danos morais pelo atraso de $[geral_info_generica] horas em viagem internacional, tendo sido o ato ilícito causado pela falha na prestação de serviços da empresa Ré.
Vejamos pontos e contrapontos trazidos, respectivamente, na inicial e na contestação:
Inicial | Contestação |
1. Não prestação de auxílio material ao Autor – transporte/alimentação;
2. Viagem profissional – atraso gerou danos à imagem e credibilidade do Autor junto a clientes e alunos;
3. $[geral_info_generica]
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1. Atraso de voo por motivos operacionais, que fogem ao controle da Ré;
2. Atraso ínfimo – tendo sido ofertada assistência e alimentação;
3. Falta de cautela profissional do Autor em não ir com maior antecedência.
4. $[geral_info_generica] |
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Nestas circunstâncias, o Autor vem impugnar as teses defensivas, eis que os argumentos apresentados não condizem com a realidade fática, além de serem contrários às normas legais que regem a matéria e, a pacífica jurisprudência dos Tribunais.
II. DA REALIDADE DOS FATOS
A contestação ofertada reconhece a falha na prestação de serviços diante do atraso de $[geral_info_generica] horas para o destino final.
Todo esse atraso, por si só, já configura ato ilícito indenizável.
Ademais, a cia aérea não juntou aos autos nenhum documento capaz de afastar a veracidade dos fatos alegados e demonstrados pelo Autor. Assim, ao contrário da parte autora, a Ré não juntou aos autos nenhuma comprovação de fato modificativo ou extintivo do direito do autor.
Destarte, a própria defesa corrobora a negligência da conduta da cia aérea durante o trâmite de reacomodação em outro voo e ausência de oferecimento de suporte material.
Contudo, mesmo diante de toda essa análise fática, defendeu a inexistência de abalo moral indenizável, pugnando pela improcedência da ação.
Situação ainda mais agravante é configurada pelo fato de que a parte autora iria ministrar um curso no local $[geral_info_generica], mas chegou atrasado, havendo a necessidade de reorganização da agenda do evento, o que causou grande angústia e frustração.
Portanto, a falha na prestação de serviços gerou abalo da imagem profissional e perda de credibilidade perante alunos e clientes, situação que demanda cristalino o dever de indenizar.
Diante da situação fática em questão, fica evidenciado mais um clássico caso em que os consumidores ficam a mercê do deficiente serviço prestado pelas empresas privadas, mais especificamente, as companhias aéreas, as quais …