Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE $[processo_comarca] - $[processo_uf]
$[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], nascido em $[geral_data_generica], portador da Cédula de Identidade RG nº. $[parte_autor_rg] SSP/SP e regularmente inscrito no CPF sob o nº. $[parte_autor_cpf], $[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], nascido em $[geral_data_generica], portador da Cédula de Identidade RG nº. $[parte_autor_rg] SSP/SP e regularmente inscrito no CPF sob o nº. $[parte_autor_cpf], $[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], nascido em $[geral_data_generica], portador da Cédula de Identidade RG nº. $[parte_autor_rg] SSP/SP e regularmente inscrito no CPF sob o nº. $[parte_autor_cpf], neste ato representados por sua genitora $[parte_autor_representante_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], inscrito no CPF sob o nº $[parte_autor_cpf], RG nº $[parte_autor_rg], residente e domiciliado $[parte_autor_endereco_completo], por suas advogadas e procuradoras que esta susbscrevem, com escritório profissional situado na $[advogado_endereco], com endereço eletrônico e-mail $[advogado_email], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE AUXÍLIO RECLUSÃO
em face $[parte_reu_razao_social], pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Os autores, representados por sua genitora, requereram junto à Autarquia Previdenciária a concessão do benefício de auxílio-reclusão urbano da data de $[geral_data_generica], em razão do aprisionamento do seu genitor, $[geral_informacao_generica], brasileiro, casado, portador da Cédula de Identidade RG nº $[geral_informacao_generica], regularmente inscrito no CPF sob nº. $[geral_informacao_generica], cujo recolhimento prisional se deu em $[geral_data_generica].
O requerimento foi registrado sob protocolo nº. $[geral_informacao_generica] e, mesmo constando documentos comprobatórios da situação prisional do instituidor, foi indeferido, com a seguinte justificativa:
“Em atenção ao seu pedido de Auxílio-reclusão apresentado em 04/09/2020, informamos que não foi reconhecido o direito ao benefício tendo em vista que não houve comprovação do efetivo recolhimento à prisão.”
Insta salientar que as exigências feitas pela Autarquia foram devidamente cumpridas, com a juntada dos documentos que comprovam o recolhimento do instituidor à prisão.
Ocorre que a certidão judicial que atesta o recolhimento efetivo à prisão e permanência da condição de presidiário solicitada pela Autarquia deverá ser apresentada pela requerida, que deverá celebrar convênios com os órgãos públicos responsáveis pelos cadastros de presos, nos termos do artigo 80 da Lei 8.213/1991:
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.
§ 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será obrigatória a apresentação de prova de permanência na condição de presidiário para a manutenção do benefício
§ 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão.
§ 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que, no mês de competência de recolhimento à prisão, tenha renda, apurada nos termos do disposto no § 4º deste artigo, de valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos índices…