Petição
AO JUÍZO DA $[processo_vara] VARA DE FAMÍLIA DE $[processo_comarca] - $[processo_uf]
Processo: $[processo_numero_cnj]
$[parte_autor_nome_completo], já qualificada nos autos, em atenção ao Parecer Técnico nº 182-22, por meio de suas advogadas, vem apresentar manifestação em
ALEGAÇÕES FINAIS
nos quais se destacam aspectos fáticos e de direito concernentes ao quadro probatório, tudo abaixo delineado.
1. DOS FATOS REAIS
Com base nas provas e fatos apresentados ao longo do processo, a Requerida tem por objetivo expor suas considerações finais e contrapor as alegações do autor de maneira detalhada e minuciosa:
I) Entrevista Psicossocial
A entrevista foi conduzida de maneira limitada, através de uma chamada telefônica breve e somente com o Autor, a mãe e a menor, excluindo outros membros dos núcleos familiares envolvidos. Infelizmente, devido à grande demanda no serviço de assistência judiciária, a entrevista não pôde ser realizada de forma completa, o que impediu a Assistente Social de ter uma visão mais ampla da situação. A análise ficou restrita a argumentos expressos por voz, sem a possibilidade de avaliar comportamentos.
A entrevista presencial é considerada mais completa e confiável do que a entrevista por telefone, pois permite ao entrevistador obter informações mais detalhadas sobre a dinâmica familiar e observar a interação entre as partes envolvidas
II) Motivações do Autor
Durante todo o processo, o Autor aparenta estar mais preocupado com questões financeiras e com seus próprios interesses e sentimentos, deixando de lado o bem-estar da $[geral_informacao_generica]. De forma sistemática, ele alega que a mãe não contribui financeiramente para os gastos da filha, sem apresentar provas concretas. Por outro lado, a genitora comprova, sempre que possível, que faz depósitos mensais de valores variados para a filha, compra roupas, tênis e material escolar, além de pagar o plano de saúde.
É importante destacar que a mãe sempre atendeu aos pedidos da adolescente em relação a roupas e sapatos, como comprovam os documentos apresentados no processo. Além disso, o autor alega que a filha não gosta das peças compradas pela mãe, mas diversas fotos postadas nas redes sociais pela menor demonstram o contrário.
Outra acusação infundada e não comprovada pelo autor é a de que a mãe não ajudou com R$ 20,00 na formatura, sendo que, na verdade, ela transferiu R$ 100,00 para a filha no mesmo mês.
Dessa forma, além de demonstrar uma preocupação excessiva com pensão, o pai mostrou, em cada manifestação pessoal, desde a audiência de conciliação até as manifestações finais, que sua prioridade não é o bem-estar e a segurança da $[geral_informacao_generica], mas sim diminuir a participação da mãe e criar uma imagem negativa dela por meio de mentiras.
III) Ocorrência policial
No processo em questão, o pai tentou minimizar a participação da $[geral_informacao_generica] na ocorrência policial de crime de ameaça. Entretanto, é importante destacar que, de acordo com informações obtidas pelo agente da polícia civil e confirmadas pela diretora, a menor pode ter atuado com disseminação de bullying na administração de uma página no Instagram, o que poderia ter sido evitado com uma supervisão mínima. O pai, apesar de afirmar que vigiava o uso da internet pela filha, permitiu a evolução desse comportamento desviante e não comunicou o fato à mãe, o que demonstra falta de responsabilidade e consciência para exercer o poder parental.
Por sua vez, a mãe, que vinha limitando a exposição da menor em redes sociais, não foi informada do ocorrido e só tomou …