Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF
Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do Inserir RG e inscrito no Inserir CPF, residente e domiciliado na Inserir Endereço, por intermédio de seu bastante procurador a que está subscreve, vem à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE INTERDIÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
observando-se o procedimento previsto nos arts. 747 a 758 do Código de Processo Civil, em face de Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no Inserir CPF e Inserir RG, residente e domiciliado na Inserir Endereço, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
PRELIMINAMENTE
JUSTIÇA GRATUITA
A requerente pleiteia os benefícios da justiça gratuita (arts. 98 e 99, 4§, do Código de Processo Civil), tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.
1. DOS FATOS
A interditanda é filha da autora, conforme demonstrado na carteira de identidade em anexo, e sofreu em 30 de dezembro de 2015 a idade de 18 anos um Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico, com Hipertensão intracraniana, DVE e Sepse de repetição por infecção de bactéria multirresistente. Passando por cerca de 7 cirurgias durante o processo.
A mesma ficou 6 meses e 27 dias na UTI, aproximadamente mais 4 meses na enfermaria e no momento se encontra na residência mencionada na qualificação, utilizando de ambulatório de neurologia, fisioterapia e medicações para uso domiciliar.
No seu estado atual de saúde a interditanda consegue apenas sentir cheiro, enxergar, escutar e aos poucos consegue ter um pouco de movimentação, com alto déficit na demais funções do corpo, e pelo menos por tempo ainda indeterminado estar sem condições de praticar atos da vida civil, uma vez que, é dependente completamente dos cuidados da autora e incapaz de realizar funções básicas sem o auxílio de outrem. A interditanda necessita de fisioterapia, médicos, fonoaudiólogo, e inúmeros remédios.
Dessa forma, importante ressaltar que a autora já cuida da filha, além de ser pessoa de reputação ilibada, não tendo nada que desabone sua imagem, conforme certidões negativas (em anexo) da justiça federal, estadual e militar, sem antecedentes criminais, comprovando que é pessoa idônea capaz de cuidar da sua descendente.
A interditanda não possui renda ou bens, mas existe a necessidade de regulamentar a curadoria principalmente pelo fato de que a autora busca realizar abertura de plano de saúde em nome da interditanda e assim poder melhor atender as necessidades da mesma, que como já mencionado está em tratamento ambulatorial domiciliar necessitando de cuidados diários.
2. DO DIREITO
A pretensão da parte autora encontra respaldo no art. 1.767, inciso I, do Código Civil, bem como …