Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF
Processo n° Número do Processo
Nome Completo, qualificado nos autos em epígrafe AÇÃO DE DANOS MORAIS c.c INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO DE LIMINAR que move contra Razão Social, pelas razões de fato e de direito, vem com o devido respeito e acatamento à Ilustre presença de Vossa Excelência, atendendo ao r. despacho, dirigir-se, EM
RÉPLICA
para manifestar-se conforme a seguir:
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO
Preliminarmente, cumpre asseverar que a Ré conta fantasiosa versão dissociada dos fatos trazidos aos autos pelo Autor em sua síntese da demanda, temos que se trata de ação declaratória negativa, eis que o Autor NUNCA residiu ou solicitou que fosse de sua titularidade as contas de energia elétrica no endereço constante no município de Informação Omitida, sendo que a negativação indevida se deu pelo erro na prestação de serviço e descontrole total da ré.
Assim sendo, resta impugnada integralmente os fatos alegados na contestação apresentada pela Ré, por estar dissociada dos fatos trazidos à lume.
Não assiste razão à Contestante quando afirma que agiu no exercício regular de seu direito ou, quando em contradição, quer fugir de suas responsabilidades alegando estar de má-fé o requerente.
Frise-se que pelos documentos colecionados pela requerida, constata-se o erro do funcionário da mesma, levando às cobranças indevidas sem que fossem tomadas as precauções cabíveis.
De mera análise dos documentos juntados pela requerida, em fls. 33, é possível ter uma melhor elucidação dos fatos e consequentemente se esclarece os motivos que ensejaram a indevida cobrança, corroborando-se com os demais documentos que o requerente já requer as juntadas, o que se entende a seguir:
- Em 22 de janeiro de 2018, o Requerente adquiriu um imóvel rural, conforme escritura anexada;
- Em 15 de junho de 2018, o Requerente compareceu na CPFL de Informação Omitida informando os dados de sua unidade consumidora localizada na Rodovia Informação Omitida, pelo fato de não chegar correspondências, solicitou que as cobranças da unidade, chegassem na casa de sua sogra, sendo o endereço na Informação Omitida.
Desde então, conforme comprovantes anexados, o requerente passou a receber normalmente suas contas no endereço informado, até que agora fora surpreendido com as cobranças ocorridas em outro estado e onde sequer solicitou transferência de titularidade, O ÚNICO ENDEREÇO DE COBRANÇA DO REQUERENTE É O DECLINADO NA RUA Informação Omitida, NESTE MUNICÍPIO DE CIDADE, a única explicação para a cobrança indevida, deve ser a de erro do funcionário que lhe atendeu na data de 15/06/2018 que erroneamente deve ter alterado dados da unidade consumidora localizada no Informação Omitida.
A ré não junta nos autos quaisquer provas de solicitação do requerente para o endereço naquele outro estado, pois seria comprovar sua própria desídia, que afastaria todas as suas ilações trazidas em sede de contestação.
Em manifesta litigância de má-fé, cuja declaração e condenação nos termos da lei já se requer desde já, a ré afirma que o requerente tinha total consciência de sua inadimplência, o que jamais deve prosperar, pois o autor não reside e nem conhece quem resida no endereço das cobranças indevidas e só tomou conhecimento das cobranças, ao tentar realizar uma compra parcelada e ter o seu crédito negado.
Para fins de melhor elucidação da divergência, junta-se as comprovações de que o requerente reside nesta cidade de CIDADE e que recebe suas contas de energia corretamente na Rua Informação Omitida da “Informação Omitida” e não da empresa requerida, não obstante o já demonstrado e a inexistência de contrato válido que poderia embasar qualquer atitude da Ré, temos que o autor nunca procurou a ré para solicitar quaisquer serviços, sendo certo que teve seu nome indevidamente negativado em razão de contrato firmado por terceiros com por erro ou anuência da requerida ou seus prepostos.
Assim sendo, temos que inexiste contrato válido firmado pelo autor, sendo afastada a alegação de exercício regular de direito.
Apesar de apresentar contestação, a ré não traz à lide nenhum elemento que afaste seu dever de indenizar, talvez, porque não tenha entendido o motivo pelo qual se deu a negativação indevida ou que não tenha entendido o propósito da presente demanda, uma vez que insiste em alegar que o Requerente é titular de unidade consumidora no estado do Informaç…