Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF
Autos do processo sob o n° Número do Processo
Nome Completo, devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que move em face da Razão Social e Banco Razão Social, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de sua procuradora, manifestar-se em
RÉPLICA
à defesa apresentada pelas requeridas às fls. 54/67 e documentos de fls. 68/148 (docs. de representação das Rés); 149/166 (faturas de 18/09/13 a 18/09/14 e mensagem de retorno SERASA sem identificação); 167/188 (regulamento Razão Social) e 189/191 (pesquisa SERASA de 01/03/19 e pesquisa SCPC de 27/02/19), conforme as razões que a seguir passa a expor brevemente:
Em que pesem as ponderações das Rés apresentadas na defesa de fls. 54/67, essas não devem prosperar eis que não se atentam a realidade dos fatos, demonstram a evidente falta de segurança e transparência nas relações de consumo, senão vejamos:
- Da preliminar de ilegitimidade passiva da co-Ré Razão Social
Não merece acolhimento referida preliminar de ilegitimidade haja vista que a cobrança indevida que vem causando prejuízo material e moral a Autora, pessoa idônea e de bem, é oriunda de compras realizadas na Razão Social, tanto é que é ela quem é a remetente das faturas para pagamento. Portanto, responde solidariamente com o co-Réu Razão Social.
- Da preliminar de falta de interesse de agir
Também não merece acolhimento referida preliminar, haja vista que a Autora tanto compareceu a loja da Ré localizada no Shopping estabelecido nesta cidade, como ligou também para saber detalhes da pseuda cobrança, sendo que, por conta das diligências que fez junto a Ré é que soube que o CPF e endereço das cobranças eram diferentes do seu endereço e CPF. Portanto, além de mentirosa a alegação das Rés de que a Autora nunca procurou a loja para tentar solucionar a questão, também não comprovaram as Rés, no momento oportuno, o contrário.
- Do mérito
A verossimilhança das alegações está cabalmente comprovada, assim como a insuficiência de recursos da Autora, portanto, necessária se faz a inversão do ônus da prova nos moldes legais.
Não há que se falar em estrita legalidade do réu no tocante a cobrança indevida realizada em desfavor da autora. Isto porque é …