Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA $[PROCESSO_VARA] VARA CÍVEL DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA]/$[PROCESSO_UF]
Processo nº $[processo_numero_cnj]
$[parte_autor_nome_completo], devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, por meio de seus advogados que ao final subscrevem, vem, respeitosamente à honrosa presença de Vossa Excelência apresentar sua
REPLICA À CONTESTAÇÃO
pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.
I – DOS FATOS
A Autora propôs AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS, requerendo a restituição em dobro dos valores descontados indevidamente em sua conta, bem como a indenização por danos materiais e morais.
Em sede de defesa, a Demandada apresentou contestação, conforme anexo $[geral_informacao_generica].
Por oportuno, a Autora apresenta a sua réplica.
É o breve relatório.
DA NÃO CELEBRAÇÃO E ASSINATURA DO CONTRATO PELO REQUERENTE
Convém salientar que a Requerente é mulher idosa de parca instrução e, em decorrência disso, não tem em sua escrita a perfeição nos traços de cada letra de seu nome, conforme se observa da assinatura na CCB, apresentada pela Instituição Ré. (anexo nº $[geral_informacao_generica]).
Tanto é verdade que, observa-se em sua Cédula de Identidade, Doc nº $[geral_informacao_generica] a Requerente assina com grafia idêntica à sua assinatura na petição inicial e nos demais documentos a ela anexados e, em nada, se assemelha ou se identifica com a assinatura que consta nos documentos apresentados pelo Requerido.
Desta feita, as CCB apresentadas pelo Requerido comprova, de forma cabal e incontroversa, que a Requerente não contratou o empréstimo, eis que a assinatura que consta no referido contrato evidentemente não pertence a Requerente, não consta assinatura de testemunhas, muito menos nas outras páginas as rubricas de praxe nesse tipo de contrato, pelo que, não se deve mais exigir dele as obrigações de um contrato que não celebrou.
a) Da Legalidade Das Cobranças – Exercício Regular Do Direito
A Demandada alega que a Autora em $[geral_data_generica] e $[geral_data_generica], realizou dois empréstimos consignados, nº $[geral_informacao_generica] e nº $[geral_informacao_generica], pelos quais adquiriu dois créditos, sendo o primeiro, respectivamente, no valor de R$ 3.280,03 (três mil duzentos e oitenta reais e três centavos), a ser pago em 84 (oitenta e quatro) prestações mensais de R$ 80,00 (oitenta reais) e o segundo no valor de R$ 2.846,99 (dois mil oitocentos e quarenta e seis reais e noventa e nove centavos), a ser pago em 84 (oitenta e quatro) prestações mensais de R$ 68,47 (sessenta e oito reais e quarenta e sete centavos).
Logo, a Autora não tem conhecimento do contrato. Na oportunidade, a Demandada junta em sua defesa CCBs em que alega que a autora realizou a contratação de empréstimo consignado junto ao banco C6consig.
A Requerida também aduz que o contrato foi realizado com concordância da parte autora, com assinatura suspeita das CCBs sem assinatura de testemunhas. (anexo nº $[geral_informacao_generica]).
Excelência, é nítida a confusão dos documentos e argumentos trazidos na defesa da Demandada, que ao contestar apresenta alegações infundadas.
A Requerida junta aos autos um “CCBs” do suposto contrato celebrado pela Autora, …