Direito Processual Civil

Modelo de Inicial. Reconhecimento de União Estável. Ação de Anulação de Inventário e Partilha | Adv.Marcel

Resumo com Inteligência Artificial

Ação anulatória de inventário e partilha com pedido de reconhecimento de união estável. Requerente viveu em união estável por 30 anos e foi excluído do inventário após falecimento da companheira. Busca a tutela de urgência para permanecer no imóvel e a anulação do inventário.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA $[processo_vara] VARA CÍVEL DA COMARCA DE $[processo_comarca]/$[processo_uf]

 

 

 

 

 

Ação Anulatória de Inventário e Partilha

Processo nº $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], inscrito no CPF sob o nº $[parte_autor_cpf], RG nº $[parte_autor_rg], residente e domiciliado $[parte_autor_endereco_completo], por seus advogados que abaixo subscrevem, procuração anexa, vem perante Vossa Excelência, com o maior e absoluto respeito, propor a presente

 

RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C AÇÃO ANULAÇÃO DE INVENTÁRIO E PARTILHA

 

em face de $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo] e $[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_estado_civil], RG nº $[parte_reu_rg] e CPF nº $[parte_reu_cpf], domiciliado $[parte_reu_endereco_completo], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

 

DA NECESSIDADE DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

 

Inicialmente, cumpre obtemperar que o Requerente é pobre em conformidade com os ditames legais, de maneira que não tem condições de arcar com as custas judiciais sem que venha comprometer seu sustento bem como o da sua própria família.

 

Em sendo assim, amparado pelo princípio constitucional do acesso ao poder judiciário, bem como a Lei 1050/60, tem a parte Requerente direito de ver o seu caso apreciado.

 

O princípio da isonomia também lhe garante tal súplica.

 

Por esta razão, REQUER que lhe seja concedida a JUSTIÇA GRATUITA.

 

DOS FATOS

 

O Requerente conviveu em união estável com a Sra. $[geral_informacao_generica] por aproximadamente 30 (trinta) anos, inclusive até a data de seu falecimento, sempre residiram no mesmo local, ademais, faz prova o comprovante de residência de que o Requerente ainda reside no local.

 

O Requerente sempre auxiliou a Sra. $[geral_informacao_generica], inclusive com a criação dos filhos desta, o qual passou a ter uma relação de pai e filho com as crianças, tanto é que, com o nascimento dos netos $[geral_informacao_generica] e $[geral_informacao_generica], o Requerente e a Sra. $[geral_informacao_generica] foram os padrinhos de batismo, conforma pode-se apurar por algumas fotos, inclusive uma das fotos é do batizado.

 

Com o falecimento de sua companheira, os Requeridos solicitaram algumas documentações que estava em poder deste para solicitarem a abertura do inventário e partilha, o qual transcorreu nos autos nº $[geral_informacao_generica], na 2ª Vara dessa Comarca, sem a devida inclusão do Requerente.

 

Conforme notificação extrajudicial anexa, o Requerente foi surpreendido para desocupar o imóvel, sendo informado pelos Requeridos que não teria direito sobre esse.

 

Durante todo o período de convívio o Requerente realizou diversas reformas no imóvel, bem como ainda realiza, sempre realizou o pagamento dos impostos (IPTU), bem como água, energia, etc.

 

Com o falecimento da Sra. $[geral_informacao_generica], o Requerente ficou nos cuidados do filho $[geral_informacao_generica] por aproximadamente um ano e sete meses.

 

Conforme demostrado o Requerente sempre viveu com a Sra. $[geral_informacao_generica] como um casal, mantendo um relacionamento de conhecimento público, ininterrupto e que perdurou por aproximadamente 30 (trinta) anos, não só é notória a relação do casal, que os mesmos possuem conta em conjunto no Banco Bradesco, conforme cópia do cheque em anexo.

 

O inventário foi instaurado sem a participação do Requerente, que ainda está sendo impedido de utilizar o imóvel o qual construiu uma vida com a Sra. $[geral_informacao_generica].

 

Dessa forma não há outra alternativa a não ser requerer o reconhecimento da união estável e a anulação do inventário e partilha dos autos nº $[geral_informacao_generica], que tramitou perante a 2ª Vara, determinando assim a realização de novo inventário, bem como a partilha em seu favor da parte que lhe cabe.

 

PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA

 

É notória a urgência da decisão quanto ao direito do Requerente em permanecer no imóvel, bem como a suspensão de qualquer venda, tendo em vista que os Requeridos colocaram o imóvel o que o Requerente está residindo a venda e solicitam a sua saída de forma totalmente arbitraria, por conta dessa gravidade, formula-se pleito de tutela provisória de urgência.

 

O Código de Processo Civil autoriza o Juiz conceder a tutela de urgência quando “probabilidade do direito” e o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”: 

 

“Art. 300 – A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”

 

O Requerente faz a juntada de cópia do cheque, algumas fotos de família, bem como a notificação para desocupar o imóvel, comprovando objetivamente os requisitos do “fumus boni iuris” e do “periculum in mora“, a justificar o deferimento da medida ora pretendida. 

 

Caso não seja deferido a presente antecipação, o Requerente corre sérios riscos de ver seu direito à moradia ceifado por manobras dos Requeridos, com o intuito exclusivo de prejudicar o Requerente.

 

Caso ocorre a venda do imóvel, está será nula, pois não houve a autorização do Requerente com a venda.

 

Com esse mesmo enfoque, sustenta Nélson Nery Júnior, delimitando comparações acerca da “probabilidade de direito” e o “fumus boni iuris”, esse professa, in verbis:

 

“4. Requisitos para a concessão da tutela de urgência: fumus boni iuris: Também é preciso que a parte comprove a existência da plausibilidade do direito por ela afirmado (fumus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa assegurar a eficácia do processo de conhecimento ou do processo de execução…” (NERY JÚNIOR, Nélson. Comentários ao código de processo civil. – São Paulo: RT, 2015, p. 857-858)

 

Diante dessas circunstâncias jurídicas, faz-se necessária a concessão da tutela de urgência antecipatória, pois a intenção do Requerente ver seu direito resguardado, impossibilitando assim qualquer alienação do imóvel.

 

DO DIREITO

Do reconhecimento da união estável

 

A união estável encontra guarida no ordenamento jurídico na Lei nº …

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