Petição
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]
$[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], $[parte_autor_rg],$[parte_autor_cpf], residente e domiciliado $[parte_autor_endereco_completo], por seu advogado abaixo assinado, mandato incluso, com endereço profissional na $[advogado_endereco], onde receberá notificações e intimações, com fulcro nos arts. 186 e 927 do Código Civil, vem, à presença de Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
em face de $[parte_réu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_estado_civil], $[parte_reu_profissao], $[parte_reu_rg], $[parte_reu_cpf], residente e domiciliado$[parte_reu_endereco_completo],pelas razões de fato e de direito que a seguir expõe:
PRELIMINARMENTE
O requerente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, assegurado pela Lei 1.060/50, tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais. Para tanto, faz juntada do documento necessário - declaração de pobreza.
1 DOS FATOS
No dia $[geral_data_generica], o autor compareceu a uma vaquejada no Distrito de $[geral_informacao_generica], $[geral_informacao_generica], o mesmo acompanhava seu gado e o do seu patrão de nome $[geral_informacao_generica] que foi doado para a realização da vaquejada, como de costume aqui em nossa região. Ocorre que, nesta data, o vaqueiro do requerido afirmou que uma novilha era do seu patrão e que iria levar nem que fosse a força, por várias vezes o requerente disse não ser verdade, sendo essa declaração corroborada pelas palavras do seu irmão, o mesmo estava junto e afirmou também que conhecia a novilha desde que tinha nascido.
De nada adiantou, o vaqueiro do requerido foi ao seu patrão e contou o que teria acontecido, em seguida, o requerido procurou o veterinária $[geral_informacao_generica] e seu Advogado o Dr. $[geral_informacao_generica] e juntos foram ao terreno do patrão do requerente, lá o requerido solicitou teste de DNA pois também afirmava que o animal era seu, o requerente por ser humilde e pobre em um primeiro momento sem condições de pagar um teste de DNA, que tem o seu valor em torno de R$ 400,00 (quatrocentos reais) disse que não poderia fazer, mas o requerido por ser pessoa possuidora de grande fortuna e prestígio na cidade e na região, de pronto disse que pagaria.
O requerente então se viu obrigado a fazer o exame, já que sua reputação como vaqueiro estava sendo contestada. Não demorou muito para a história se espalhar pela cidade e região, o requerente passou a ter dificuldades para arranjar serviços, os famosos “bicos”, chegando ao cumulo de em um dado momento um fazendeiro da região dizer, “vamos esperar o resultado do exame, ai te dou um serviço”.
O requerente, teve que suportar o olhar maldoso da sociedade que julga sem saber e condena sem conhecer. O patrão do requerente, o Sr. $[geral_informacao_generica] quase o manda embora, mas foi sensível ao esperar o resultado, por mais que a dúvida pairasse por força das más línguas, ele esperou o resultado.
Ao chegar o teste de DNA que foi lido pelo nobre veterinário Dr. $[geral_informacao_generica], na presença do requerido e de seu Advogado, onde ficou comprovado que o animal objeto da discussão era de propriedade do requerente, mas nem isso foi suficiente para impedir que o requerido fizesse o infeliz comentário “se não foi essa, foi outra”, deixando ferido mais ainda a moral do requerente.
O requerente através de seu advogado procurou de todas as formas, uma reparação pelo dano sofrido, mas o que obteve do requerente pelas palavras de seu Advogado o Dr. $[geral_informacao_generica], foi a de que pelo motivo de ter o requerido pago o DNA no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), o mesmo oferece R$ 100,00 (cem reais) a título de reparação.
Isso é inadmissível, é um tapa na cara de um trabalhador, que passa todo dia o dia inteiro trabalhando dignamente. Uma pessoa que preza pelo nome, pessoa que nunca teve envolvimento com …