Direito do Consumidor

[Modelo] de Ação Declaratória de Inexistência de Débito | Empréstimo Consignado Indevido e Danos Morais

Resumo com Inteligência Artificial

Ação declaratória de inexistência de débito por desconto indevido em benefício previdenciário, com pedido de tutela antecipada para suspensão dos descontos, indenização por danos morais e repetição de indébito devido a empréstimo consignado não autorizado.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA $[PROCESSO_VARA] VARA CÍVEL DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], portador do $[parte_autor_rg] e inscrito no $[parte_autor_cpf], residente e domiciliado na $[parte_autor_endereco_completo], por intermédio de sua advogada e procuradora abaixo assinada, constituída e qualificada mediante instrumento de mandato em anexo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇAO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ATO ILÍCITO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

em desfavor do $[parte_reu_razao_social], inscrita no CNPJ sob o nº $[parte_reu_cnpj], com sede na $[parte_reu_endereco_completo], em decorrência das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas:

 

I – PRELIMINARMENTE

BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

 

Inicialmente, vem requerer o benefício da justiça gratuita, com fulcro na Lei n° 1.060/50, e suas alterações posteriores, devido ao Requerente não ter condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo de seu próprio sustento.

 

II – DOS FATOS

 

No mês de maio do ano de 2013, o Autor deslocou-se até a agência bancária do Banco $[geral_informacao_generica], onde recebe seu benefício. Todavia, o Autor ficou surpreso ao constatar que seu benefício de aposentadoria era inferior aos meses anteriores, fato que lhe causou estranheza.

 

Desta forma, dirigiu-se a agência do INSS - $[geral_informacao_generica], para certificar-se do motivo de tal desconto, onde foi informado que fora feito empréstimo consignado em seu nome no Banco $[parte_reu_razao_social], no valor de R$ 6.499,63 (seis mil quatrocentos e noventa e nove reais e sessenta e três centavos), o qual foi parcelado para 58 (cinquenta e oito) prestações com valores de R$ 203,30 (duzentos e três reais e trinta centavos), com início de desconto no mês 05/2013.

 

Não restou outra alternativa ao Requerente senão abrir uma manifestação em 04.07.2013, na ouvidoria do INSS - Posto $[geral_informacao_generica], a qual gerou o número $[geral_informacao_generica], informando o ocorrido e solicitando que fossem tomadas as medidas necessárias para o imediato cancelamento do referido empréstimo, bem como o ressarcimento de todos os valores que fossem descontados.

 

O Autor recebeu extratos do INSS informando o período que começou a ser cobrado o referido empréstimo consignado, tendo sido ainda informado que estava registrado em seu nome um empréstimo consignado de n° $[geral_informacao_generica], junto ao Banco $[parte_reu_razao_social]. 

 

De posse dessas informações, o Autor dirigiu-se a Delegacia de Polícia deste município e registrou um RPO-Registro Policial de Ocorrência sob o n° $[geral_informacao_generica].

 

Excelência cabe ressaltar, que tal infortúnio ocorreu sem o consentimento do Autor, o que lhe vem causando problemas diariamente, pois sua única fonte de renda é o benefício do qual esta sendo descontado o referido empréstimo, que consequentemente, diminuindo a renda familiar, diminuindo seu poder de compra de alimento na mesa, o que causa não só constrangimento e prejuízo material, mais também moral e psicológico.

 

Ou seja, o benefício que o Autor percebe é totalmente assistencialista, servindo para alimentar a si e sua família, bem como pagar contas, comprar remédios, ou seja, qualquer centavo que lhe é retirado fará grande falta.

 

Saliente-se, que as parcelas descontadas do benefício do Autor estão lhe causando grandes prejuízos, e, por vez o coloca em dificuldades financeiras, pois, com o que lhe está sobrando não consegue adimplir seus compromissos, o que, em pouco tempo já está causando transtornos financeiros irreversíveis.

 

Como se verifica, o Autor esgotou todos os meios suasórios com o fito de resolver esse imbróglio ocorrido em seu benefício, porém todas as tentativas restaram infrutíferas.

 

Por tudo que foi demonstrado, não restam dúvidas que o Autor diante destes acontecimentos deparou-se com uma situação incômoda, vexatória, humilhante e absolutamente constrangedora, merecendo por certo, ver a Requerida ser responsabilizada por todo o ocorrido.

 

III – DO DIREITO A DANOS MORAIS

 

A moral é reconhecida como um bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas legais a devida proteção, inclusive, estando amparada pelo art. 5°, V, da Constituição Federal, senão vejamos:

 

“Art. 5°.

(...)

V – é assegurado o direito direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.”

 

E ainda, os artigos 186 e 927 do Código Civil de 2002 assim estabelecem:

 

“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

 

“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”

 

Ocorre que o dano moral, como sabido, deriva de uma dor íntima, uma comoção interna, um constrangimento gerado naquele que sofreu e que repercute de igual forma em uma outra pessoa nas mesmas circunstâncias.

 

Segundo pensamento de Silvio de Salvo Venosa “Dano moral é o prejuízo que afeta o ânimo psíquico, moral e intelectual da vítima”.

 

E acrescenta:

 

“A dor psíquica, o vitupério da alma, o achincalhe social terão pesos e valores diversos, dependendo do tempo e do local onde os danos foram produzidos. (...) O dano moral abrange …

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