Direito do Consumidor

[Modelo] de Contestação em Ação Indenizatória | Inexigibilidade de Débito e Negativação

Resumo com Inteligência Artificial

A empresa contesta a ação do autor que alega inexigibilidade de débito e pede indenização por negativação. A defesa argumenta que o autor não comprovou suas alegações e que a responsabilidade deve ser afastada por fraude de terceiros, pleiteando a improcedência do pedido.

22visualizações

2downloads

Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF

 

 

 

 

 

Autos do processo sob o nº Número do Processo

 

 

 

 

 

Razão Social, cujo nome fantasia é Nome Fantasia, CNPJ sob o nº Inserir CNPJ, localizada na Inserir Endereço, neste ato através de seu sócio proprietário: Representante Legal, inscrito no CPF/MF sob o nº Inserir CPF, nos autos do processo em epígrafe, que lhe move Nome Completo, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência para apresentar

CONTESTAÇÃO

pelo quanto segue:

Da audiência de conciliação (art. 319, VII do CPC)

Informa que tem interesse na audiência de conciliação haja vista que poderá apresentar resultado útil ao processo com a possível formalização de acordo entre as partes.

Das razões da defesa

- Da contratação

O Autor esteve pessoalmente na loja para fazer seu cadastro e para fazer as locações, como mostram a foto tirada na ocasião e os contratos assinados. (cadastro anexo)

 

Realizou as seguintes contratações:

 

 Contrato 4565, de 05/01/2017

Alugou uma betoneira por uma semana e pagou R$ 210,00 à vista este

primeiro período.

 

 Contratos 4576 e 4577, de 09/01/2017

Alugou um martelete e uma serra mármore por uma semana com pagamento na devolução.

 

Vencidos os períodos contratuais o Sr. Nome foi procurado por telefone, no endereço apresentado como residencial e no endereço da obra onde havia sido entregue a betoneira, contudo, não foi encontrado e não procurou mais a Nome Fantasia. Inclusive, na ocasião, informaram na obra que ele havia levado os equipamentos embora e abandonado o serviço.

- Da suposta inexigibilidade do débito apontado

Em que pese todo o esforço do patrono do Autor para justificar as eventuais cobranças indevidas em desfavor do Autor, é preciso esclarecer alguns pontos controversos:

 

O Autor alega que não realizou as transações comerciais que lhe são imputadas, no entanto, não informou se houve ou não perda/desvio/furto de seus documentos no período compreendido entre meados de 2016 e 2018 (data dos apontamentos).

 

O Autor também não trouxe aos autos nenhum documento de identificação com foto e assinatura, muito embora tenha requerido a prioridade no trâmite em razão da idade.

 

Por não constar nos autos documentos capazes de corroborar as alegações do Autor, inclusive no que se refere a assinatura que consta na procuração e para confrontar a existente nos pseudos contratos ilegítimos, fica, para este momento impossível para o Réu assegurar se aquele está realmente dizendo a verdade. (fls. 31)

 

Não porque não queira aceitar a possível situação de fraude de terceiro, mas que para o momento fica impossível se certificar de tal situação.

 

O Réu no ato da celebração do contrato, tomou todas as precauções que estavam ao seu alcance naquele momento, solicitando o documento de identificação do contratante (RG), e comparando as assinaturas constantes no RG e as contratos e comprovante de residência. (docs. anexos)

 

Contudo, o Réu, na mais extrema boa-fé, efetuou a exclusão do nome do Autor do SCPC/SERASA. (doc. anexo)

 

No entanto, não procedeu a exclusão do nome do Autor no Cartório de Protesto de Informação Omitida porque para isto existe um custo que não é baixo e inicialmente, parece prematuro admitir uma fraude sem nenhuma comprovação documental por parte do Autor referente a sua identificação, o que é no mínimo estranho para o tipo de ação que se apresenta. O que não quer dizer que o Réu não concordará com a exclusão do nome do Autor do Cartório de Protesto e assumir o prejuízo que tomou, que não foi pequeno, se o Autor apresentar nos autos os seguintes documentos para comprovação de sua identificação e das assinaturas que costuma usar:

 

 RG (documento de identificação com foto)

 CNH (já que em seu IR consta que possui veículo e para verificar se a assinatura firmada diverge do RG) fls. 19

 CTPS (assinatura firmada se diverge do RG) e, por fim, 

 Titulo de Eleitor (assintura diverge com demais documentos)

 

Outrossim, se mesmo diante da documentação acima apresentada não for possível verificar a autenticidade a “olhos nus” da assinatura constante na cópia do RG apresentada ao Réu, contratos e procuração, necessária será a realização de perícia grafotécnica afim de dirimir quaisquer dúvidas acerca da legitimidade da assinatura.

 

Vale salientar que a intenção do Réu é unicamente esclarecer o ocorrido, não tendo nenhum interesse em permanecer com a cobrança caso se mostre injusta em desfavor do Autor, se este for vítima de fraude assim como o Réu que realmente ficou no prejuízo, pois não lhe foi devolvido o maquinário e nem lhe foram pagos os alugueres contratados, mesmo assim o Réu fará sua parte liberando o Autor da dívida apontada.

 

Importa ressaltar que, em 13 anos de empresa ativa, esta foi a primeira situação deste tipo, configurando assim a idoneidade da empresa, a adoção de medidas acautelatórias e de segurança nas contratações e, principalmente, nenhum interesse em prejudicar seus clientes.

 

Porém, se faz necessário esclarecer que o Autor falta com a verdade ao dizer que entrou em contato com o Réu para tentar esclarecer e solucionar o assunto. Isto nunca ocorreu nem por telefone, nem através de contato pelo site do Réu, por e-mail ou mesmo por escrito, não houve contato de nenhuma forma, caso contrário tal questão poderia realmente já estar resolvida para ambas as partes, afinal de contas o que é justo é justo. Mas não houve contato, aliás o Autor sequer se dignou juntar os extratos de conta telefonica ou print de tela do celular afim de corroborar suas alegações, portanto, o fato é que nunca chegou ao Réu o inconformismo do Autor.

 

Outra coisa, os fatos do Autor, a princípio, se mostram muito genéricos sem nenhum detalhe, não menciona a data em que descobriu as negativações, não comprova ter ao menos iniciado um processo de financimento ou empréstimo supostamente negado, não esclarece se houve perda/furto ou desvio de documentos, sequer junta documentos de identificação, mais uma vez, dificultando ao máximo a veracidade de suas alegações.

 

Deste modo, não é possível que seja declarada a inexigibilidade do débito apontado pelas razões acima.

 

Caso venha restar demonstrada a veracidade dos fatos do Autor, requer o Réu se digne Vossa Excelência determinar a expedição de ofício ao Cartório de Protesto de Notas para exclusão do nome do Autor nos referidos apontamentos.

- Do dano moral

Como já dito acima, o Autor não comprovou ter sido exposto a situação vexatória, ademais o Autor possui várias negativações, além das reclamadas nestes autos possui mais duas: Banco Informação Omitida e Informação Omitida. (vide docs. fls. 10/13)

 

Ainda mais, o Réu não tinha como saber que aquela contratação que originou as negativações era fraudulenta, inclusive, agora …

Assine JusDocs

O conteúdo completo desta peça é exclusivo para assinantes do Plano Básico

Tenha acesso imediato a esta e muitas outras Petições elaboradas por advogados especialistas.

Assine agora e cancele quando quiser.
Avançado
R$ 99,90
/mêsFaturado mensalmente

+30 mil petições utilizadas na prática

Busca avançada de Jurisprudência

Jurimetria Inteligente Saiba sua real chance de êxito em cada processo

Petições Premium atualizadas e revisadas pelo JusDocs

Fluxogramas jurídicos para auxiliar na tomada de decisão

Editor de documentos com inteligência artificial

Gerador de Petições com IA
5 créditos /mês

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com nossa Política de Privacidade.