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Modelo de Requerimento de Usucapião Extrajudicial Familiar [2023] | Adv.Carlos

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Carlos Stoever

Advogado Especialista

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Resumo

Petição

ILUSTRE OFICIAL DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

 

Resumo
  • Usucapião:               Extrajudicial familiar
  • Tipo de Imóvel:          urbano
  • Posse ininterrupta:    De xx/xx/xx a xx/xx/xx

 

 

 

 

 

Requerente:  $[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], $[parte_autor_rg],$[parte_autor_cpf] , residente e domiciliado $[parte_autor_endereco_completo],

 

Advogado:    $[advogado_nome_completo] Advogado com inscrição na OAB nº $[advogado_oab], com escritório profissional na Rua $[advogado_endereco]

 

Imóvel:         O imóvel objeto desta usucapião é descrito da seguinte forma:  situado à rua $[geral_informacao_generica], nº $[geral_informacao_generica], o qual se encontra cadastrado na Prefeitura do Município de $[processo_cidade], sob o nº $[geral_informacao_generica], cujo valor venal atual é de R$ $[geral_informacao_generica].

 

 

  

A Requerente acima qualificado, por seu representante legal, conforme procuração em anexo, vem perante Vossa Senhoria, requerer o reconhecimento de

 

USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL FAMILIAR

 

pelos motivos e fatos a seguir descritos a seguir:

 

 

 

I. DA ESPÉCIE DE USUCAPIÃO

 

Pretende-se, com o pedido em questão, o reconhecimento extrajudicial da usucapião do imóvel citado e descrito acima que, por suas características, delineiam o Art. 1.240-A, do CC, sendo, portanto, espécie de usucapião familiar.

 

Assim, sabe-se que a posse no local teve início em $[geral_informacao_generica], sendo ininterrupta e sem oposição.

 

 

 

II. DO OBJETO USUCAPIENDO

 

O imóvel objeto desta usucapião é descrito da seguinte forma:  situado à rua $[geral_informacao_generica], nº $[geral_informacao_generica], o qual se encontra cadastrado na Prefeitura do Município de $[processo_cidade] ,sob nº $[geral_informacao_generica], cujo valor venal atual é de R$ $[geral_informacao_generica] e possui $[geral_informacao_generica] m².

 

Ressalta-se que a posse se fez de forma mansa, pacífica e contínua, sem qualquer constrangimento, impugnação, contestação ou turbação, além de ter sido sem interrupção.

 

A Requerente não tem outros bens em seu nome.

 

 

 

III. DA ORIGEM E TEMPO DA POSSE

 

Conforme documentos em anexo, são mais de em $[geral_informacao_generica] de posse mansa e pacífica da Requerente no imóvel após a separação de fato do casal. 

 

 

 

IV. DO EXERCÍCIO DA POSSE PELA REQUERENTE

 

A Requerente manteve uma união estável de $[geral_informacao_generica] anos com seu ex-companheiro, tendo ambos optado por adquirir uma casa para que pudessem morar juntos.

 

O imóvel, financiado através de “contrato de gaveta” (anexo), está localizado na Rua $[geral_informacao_generica], onde a requerente passou a residir com o companheiro.

 

Há mais de $[geral_informacao_generica] anos, no entanto, o casal se separou de fato, já que o ex-companheiro da Requerida simplesmente foi embora e nunca mais voltou, tendo abandonado o lar. Desde então, a Requerente vem morando sozinha na propriedade, arcando com todas as custas desta.

 

Durante esse tempo, a Requerente não sofreu quaisquer tipos de turbação, incômodo ou impugnação por parte do ex-companheiro, vivendo uma posse manda, pacífica e ininterrupta no imóvel por todos esses anos, estando presente, dessa forma, o animus domini

 

Ressalta-se que, de acordo com a Certidão de Propriedade de Imóvel emitida pelo Serviço Notarial Registral do Cartório $[geral_informacao_generica] (anexo), não consta qualquer registro e/ou averbação referente ao imóvel acima citado.

 

 

 

V. DO “ANIMUS DOMINI”

 

A Requerente tem, de fato, o exercício pleno de todos os poderes inerentes à propriedade, praticando todos os atos característicos de possuidora desta, como USO, GOZO E DISPOSIÇÃO, sem nunca ter sofrido qualquer tipo de impedimento.

 

 

 

VI. DO DIREITO

 

No caso em tela, verifica-se que há justo direito de a Requerente manter, não somente sua posse no imóvel, mas requerer a obtenção da propriedade deste.

 

Dessa maneira, preenchendo todos os requisitos da lei, optou a Requerente pela forma extrajudicial para conseguir reafirmar seu direito, como preleciona o Art. 216-A, da Lei dos Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973):

 

Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial da usucapião, que será processado diretamente …

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