Direito do Consumidor

[Modelo] de Ação Indenizatória por Vício em Produto | Restituição e Danos Morais

Resumo com Inteligência Artificial

Ação indenizatória por vício de produto, onde autor solicita restituição de R$ 2.033,00 e R$ 10.000,00 por danos morais, devido à falta de reparo e má-fé da ré na venda de celular. Invoca o Código de Defesa do Consumidor e pede inversão do ônus da prova.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA $[PROCESSO_VARA] VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE $[PROCESSO COMARCA] $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo],$[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], portador do $[parte_autor_rg] e inscrito no $[parte_autor_cpf], residente e domiciliado na $[parte_autor_endereco_completo], vem, mui respeitosamente perante V. Exa. através dos procuradores in fine assinados, propor a presente

       

AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE QUANTIA PAGA C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS

 

em face de$[parte_reu_nome_completo], $[parte_reu_nacionalidade], $[parte_reu_estado_civil], $[parte_reu_profissao], inscrito no $[parte_reu_cpf] e $[parte_reu_rg], residente e domiciliado na $[parte_reu_endereco_completo], pelos fundamentos de fato e de direito que a seguir se expõem:

 

DOS FATOS

 

Na data de $[geral_informacao_generica], a ré compareceu até  a residência do requerente, após terem tratado por telefone os termos de compra  e venda.

 

A requerida vendeu um celular marca $[geral_informacao_generica], que aparentava estar em perfeito estado de conservação, e como a requerida já atuava muitos anos no ramo de comércio de celulares e tablets, e também na área de assistência técnica, confiou na qualidade do produto.

 

O celular foi pago a vista, e após 10 dias o celular desligou de uma maneira que sequer era possível ligar o aparelho. Após constatar o vício do produto, o Requerente compareceu em uma assistência técnica e disseram que o problema era referente a placa do aparelho. E que o valor para o concerto seria em torno de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

 

Considerando o fato de que a comerciante além de vender celulares também presta assistência técnica e repara aparelhos, o requerente levou até ela para que consertasse o produto, mas a requerida fez pouco caso, e sequer tentou consertar o produto, o que demonstra sua má-fé como comerciante.

 

Além de não consertar, trocar, ou devolver o dinheiro, discutiu com o requerente inúmeras vezes, e se acobertou com a palavra de Deus para se imunizar de seus atos vil e de má-fé.

 

As provas dessas discutições seguem em anexo, pois muitas foram feitas por meio de conversa por mensagem, outras por meio da rede social facebook.

 

A intenção do requerente quando comprou o aparelho celular era para trabalhar com uber, e como se encontra desempregado, está atualmente de mãos atadas, sem ter o que fazer e precisando do dinheiro que desembolsou.

 

Como a presente situação não foi possível ser resolvida por meio extrajudicial, não restou outra opção a requerente senão ingressar com a presente demanda.

 

DO DIREITO

 A) DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

 

No caso em tela, está evidenciada a prestação de serviços entre o requerente e a requerida, o que caracteriza a formação da relação de consumo entre o autor e o réu, pugnando, portanto, pela aplicação do Código de Defesa do Consumidor.

 

De um lado, figura o requerente, adquirente de um produto da fornecedora xxxxx, na qualidade de consumidor nos termos do artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, de outro, a Requerida, que conserta e põe a disposição para venda celulares e tablets, enquadrada na qualificação de fornecedora.

 

Como consequência, de se reconhecer a vulnerabilidade do consumidor frente a relação com o fornecedor do serviço desta relação, conforme expressa o artigo 4° inciso I do Código de Defesa do Consumidor:

 

Art. 4° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (negritei)

 Inciso I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.

 

Em decorrência de tal vulnerabilidade, há que se atentar à prescrição do artigo 6º, VIII do Código de Defesa do Consumidor, que dispõe como direito do consumidor:

 

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

[...]

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as …

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