Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CONSUMIDOR DA COMARCA DE $[processo_comarca] / $[processo_uf]
$[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], inscrito no CPF sob o nº $[parte_autor_cpf], RG nº $[parte_autor_rg], assistido pelo seus genitores $[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], inscrito no CPF sob o nº $[parte_autor_cpf], RG nº $[parte_autor_rg] e $[parte_autor_nome_completo], $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], $[parte_autor_estado_civil], $[parte_autor_profissao], inscrito no CPF sob o nº $[parte_autor_cpf], RG nº $[parte_autor_rg], todos domiciliados no $[parte_reu_endereco_completo], vem, à douta presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado devidamente constituído, com fundamento nos artigos 6º, III, V, VI, VIII, 14, 20, 30 todos do Código de Defesa do Consumidor, propor a
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face do $[parte_reu_razao_social], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º $[parte_reu_cnpj], com matriz situada na $[parte_reu_endereco_completo], pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.
DOS FATOS
No dia $[geral_data_generica], o requerente $[geral_informacao_generica], foi levado à emergência do Hospital Santa Helena, ora requerido, com febre persistente que não cedia a antitérmico algum há vários dias.
Após rápida análise, a médica plantonista $[geral_informacao_generica] o diagnosticou com “DENGUE”, doença pela qual foi tratada à base de hidratação com soro cloreto de sódio a 0,9%, durante 02 (dois) dias seguidos.
Registre-se que a médica tentou liberar o requerente $[geral_informacao_generica], pois segundo a médica $[geral_informacao_generica], o quadro não requeria internamento, mesmo já sendo a segunda ida do requerente a serviços de emergência em apenas dois dias.
Entretanto, a genitora do requerente, $[geral_informacao_generica], insistiu na possibilidade do internamento, vez que não se sentiu segura e convicta do diagnóstico médico.
A médica $[geral_informacao_generica] então argumentou com a genitora do requerente que o PLANSERV não iria liberar o internamento, fato que causou estranheza aos genitores do requerente, pois a referida médica não é funcionária do plano de saúde e não deveria recusar um internamento em nome do plano.
No entanto, dada a insistência e persistência da genitora do requerente, a médica $[geral_informacao_generica] resolveu liberar, sob protesto, argumentando que: “só o faria por excesso de zelo da genitora do garoto”.
Após a decisão de internamento, o requerente foi levado ao apartamento 16, posto 4, do Hospital Santa Helena, onde ficou tomando soro e dipirona.
No dia seguinte pela manhã, apareceu um médico plantonista (não soube o nome pois o médico não portava documento de identificação e tampouco identificou-se), examinou o requerente e deu continuidade ao tratamento do diagnóstico anterior, ou seja, “dengue”.
Na parte da tarde, a genitora se dirigiu ao posto de enfermagem para expor algumas inseguranças e intranquilidades que vinha observando na evolução do quadro do requerente. Nesta oportunidade, a enfermeira solicitou à presença do médico do hospital, qual seja, Dr. $[geral_informacao_generica], que compareceu ao apartamento do requerente não procedendo nenhum exame físico, não tocou no requerente, não o auscultou e apenas disse que se tratava de “DENGUE”, mantendo diagnóstico mantido pela equipe médica do Hospital desde o início, dizendo que a terapêutica era: “primeiro hidratar, segundo hidratar e terceiro hidratar” e que até mesmo Coca-Cola estaria liberado.
Porém, o requerente/paciente só piorava. O requerente tinha dificuldade para respirar, sentia dores no peito quando respirava e tossia terrivelmente.
Ao fim do segundo dia de internamento, já cansado de ver o sofrimento do requerente, os genitores decidiram contratar um MÉDICO PARTICULAR para avaliar o quadro, sob outro olhar médico.
Os genitores do requerente contrataram os serviços do médico $[geral_informacao_generica] para uma consulta particular no Hospital Santa Helena, já que, mesmo leigos, não entendiam qual a relação do quadro diagnosticado com o que costuma ser diagnosticado como dengue, principalmente, com as dores ao respirar, estando, ainda, bastante inseguros quanto ao diagnóstico e acompanhamento médico, sentindo abandonados e desprotegidos.
Assim que o médico particular contratado chegou ao apartamento e auscultou o requerente, IDENTIFICOU QUE UM DOS SEUS PULMÕES NÃO VENTILAVA BEM, SENDO QUE SEUS PULMÕES ESTAVAM CHEIOS DE SECREÇÕES e logo deu ciência aos genitores.
Imediatamente e COM TODA A ATENÇÃO DO MUNDO, encaminhou o requerente ao RAIO-X, juntamente com este, onde confirmou que o quadro era mesmo de PNEUMONIA com DERRAME PLEURAL, conforme informação do próprio médico contratado $[geral_informacao_generica].
Começou-se então o emprego de antibióticos e outros medicamentos prescritos pelo médico contratado. O primeiro antibiótico sequer surtiu efeito, levando o médico a entrar com antibiótico de 4ª geração para conter o quadro, o que infere sobre a GRAVIDADE DO QUADRO DE PNEUMONIA QUE ERA TRATADO COMO DENGUE!
Para corroborar com o que fora exposto …