Direito Previdenciário

Modelo de Inicial. Ação Previdenciária. Concessão de Aposentadoria | Adv.Fatima

Resumo com Inteligência Artificial

A inicial busca a concessão de aposentadoria pela regra do pedágio de 100% conforme a EC 103/2019, alegando indeferimento administrativo do INSS. O autor argumenta que possui tempo de contribuição suficiente e requer a conversão de tempo especial em comum, além de pedir gratuidade da justiça e tutela provisória.

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Sobre este documento

Petição

MERITÍSSIMO JUÍZO DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE $[processo_comarca]

 

 

 

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], já cadastrado eletronicamente, vem, com o devido respeito, por intermédio dos seus procuradores, perante Vossa Excelência, propor

 

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA PELA REGRA DE TRANSIÇÃO DO PEDÁGIO DE 100% COM CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM

 

em face do $[parte_reu_razao_social], pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:

 

I – DOS FATOS

 

O Sr. $[geral_informacao_generica], nascido em $[geral_data_generica], pleiteou, no dia $[geral_data_generica], junto à Autarquia Ré, a aposentadoria, segundo as regras do art. 20 da Emenda Constitucional nº 103/2019 (regra do pedágio de 100%), a qual foi indevidamente indeferida, tendo em vista que o INSS reconheceu apenas ${informacao_generica} de tempo de contribuição.

 

Todavia, tal decisão é equivocada, tendo em vista que o Autor contava, na DER, com $[geral_informacao_generica] (conforme demonstrativo detalhado de cálculo em anexo). Inclusive, destaca-se que o INSS sequer fundamentou as suas razões para deixar de reconhecer determinados períodos laborados pelo Autor.

 

O quadro a seguir demonstra os períodos em que o segurado contribuiu ao RGPS:

 

$[geral_informacao_generica]

 

Assim, considerando a equivocada decisão em âmbito administrativo, ajuíza-se a presente demanda. 

 

II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

 

A entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 103/2019 (Reforma da Previdência) trouxe diversas regras de transição para concessão de aposentadoria aos segurados já filiados ao RGPS na data da sua entrada em vigor. 

 

O art. 20 da EC nº 103/2019 trouxe a regra do pedágio de 100%, cujos requisitos para os homens são de 60 anos de idade, 35 anos de tempo de contribuição e um pedágio adicional de 100% do tempo que faltaria para atingir os 35 anos de contribuição na data da entrada em vigor da EC nº 103/2019:

 

Art. 20. O segurado ou o servidor público federal que se tenha filiado ao Regime Geral de Previdência Social ou ingressado no serviço público em cargo efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I – 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem;

II – 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem;

III – para os servidores públicos, 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria;

IV – período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, faltaria para atingir o tempo mínimo de contribuição referido no inciso II.

 

No presente caso, o Autor possuía na data da entrada em vigor da EC nº 103/2019 um total de $[geral_informacao_generica] de tempo de contribuição, de sorte que o pedágio a ser cumprido corresponderia a $[geral_informacao_generica].

 

No que tange ao requisito etário, verifica-se que o Segurado contava com $[geral_informacao_generica] anos na DER, razão pela qual resta satisfeito.

 

Atualmente, o Segurado possui um total de $[geral_informacao_generica] de tempo de contribuição, de sorte que cumpriu o pedágio estabelecido pelo art. 20, IV da EC nº 103/2019, tornando o requisito de tempo de contribuição preenchido.

 

Destarte, cumprindo os requisitos exigidos em lei, tempo de contribuição, pedágio e idade, o Autor adquiriu o direito à aposentadoria pela regra de transição do pedágio de 100%.

 

DA CONVERSÃO DO TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM

 

Para aqueles trabalhadores que sucessivamente se submeteram a atividades sujeitas ao regime de aposentadoria especial e comum, o § 1º do art. 201 da Constituição Federal estabelece a contagem diferenciada do período de atividade especial.

 

A conversão do tempo de serviço especial em tempo de serviço comum é feita utilizando-se um fator de conversão, pertinente à relação que existe entre o tempo de serviço especial exigido para gozo de uma aposentadoria especial (15, 20 ou 25 anos) e o tempo de serviço comum. O Decreto 3.048/99 e o anexo XXVIII da IN 77/2015 trazem a tabela com os multiplicadores:

 

TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES

MULHER (PARA 30)HOMEM (PARA 35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75

DE 25 ANOS 1,20 1,40

 

É importante ressaltar que a comprovação da atividade especial até 28 de abril de 1995 era feita com o enquadramento por atividade profissional (situação em que havia presunção de submissão a agentes nocivos) ou por agente nocivo, cuja comprovação demandava preenchimento pela empresa de formulários SB40 ou DSS8030, indicando qual o agente nocivo a que estava submetido.

 

Todavia, a partir de 05 março de 1997, com a vigência do Decreto nº 2.172/97, passou-se a exigir, para fins de reconhecimento de tempo de serviço especial, a comprovação da efetiva sujeição da segurada a agentes agressivos por meio de laudo técnico, ou por meio de perícia técnica.

 

Quanto ao pedido de conversão de atividade especial em comum do Enquadramento por Categoria Profissional também imposta na IN 77/2015 INSS/PRES:

 

Art. 269. Para enquadramento de atividade exercida em condição especial por categoria profissional o segurado deverá comprovar o exercício de função ou atividade profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, arroladas nos seguintes anexos legais:

I - quadro anexo ao Decretos nº 53.831, de 25 de março de 1964, a partir do código 2.0.0 (Ocupações); e

II - Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979.

Parágrafo único. Serão consideradas as atividades e os agentes arrolados em outros atos administrativos, decretos ou leis previdenciárias que determinem o enquadramento por atividade para fins de caracterização de atividades exercida em condições especiais.

 

No ponto, a Emenda Constitucional nº 103/2019 garantiu o direito à conversão de tempo especial em tempo comum, aos segurados que comprovarem tempo de efetivo exercício de atividade sujeita a condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde, desde que cumprido até a data da entrada em vigor da Emenda, a saber, 13/11/2019. Veja-se a redação do art. …

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