Direito de Família

Modelo de Contestação. Anulatória. Partilha de Bens. Pensão Alimentícia | Adv.Cicero

Resumo com Inteligência Artificial

Contestação à ação anulatória da partilha e revisão de alimentos, alegando má-fé do autor em tentar descumprir acordos feitos na separação. A requerida argumenta que o autor não honrou com os pagamentos acordados e busca a manutenção da decisão anterior.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA $[PROCESSO_VARA] VARA  DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

 

Processo nº $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo],  $[parte_autor_nacionalidade], $[parte_autor_maioridade], neste ato representado pelo sua genitora $[parte_autor_representante_nome_completo], ambas já devidamente qualificadas no processo em epigrafe, por intermédio de seu procurador (procuração em anexo), vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, com devido acatamento e respeito,  apresentar

 

CONTESTAÇÃO

 

à ação declaratória de nulidade da partilha c/c revisão de alimentos e tutela de urgência, consubstanciada nas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:

 

I- PRELIMINARMENTE: Da Gratuidade da Justiça

 

As requeridas não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais, sem prejuízo do seu sustento e de sua família, pleiteia-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (NOVO CPC), artigo 98 e seguintes. Requerem, ainda, que o benefício abranja a todos os atos do processo. Nesse sentido, junta-se declaração de hipossuficiência (documento anexo).

 

II- DA SÍNTESE DA EXORDIAL

 

Alega o requerente que somente tomou conhecimento dos termos da partilha dos bens e o valor da pensão alimentícia que deveria ser pago por ele após notificação do Defensor Público.

 

Que a partilha não preservou minimamente o interesse patrimonial do requerente, pois ficou sem praticamente nada de patrimônio (unicamente com um lote de terra pertencente a União), com a obrigação de alimentar acima de suas condições e ainda com obrigação de pagamento mensal da prestação da casa financiada pela Caixa que ficou para sua filha e com o usufruto para cônjuge virago. 

 

Aduz ainda, por estar muito abalado com o estado psicológico de sua filha, assinou a última folha da petição de  ação de separação judicial por mutuo consentimento (divórcio consensual), sem ler e sem assinar página por página,  que o valor do pensão superar mais da metade dos seu ganhos e que o percentual  de 32%  (trinta e dois por cento) dos vencimentos dele não corresponde aos R$ 800,00 ( oitocentos reais) ora estipulado, requerendo uma tutela de urgência para redução do valor da pensão.  

 

Aponta ainda, que não houve designação de audiência para tratar do divórcio e nem dos alimentos. 

 

III- DA REALIDADE DOS FATOS

 

A presente ação é uma tentativa fútil e descabida com a nítida intenção de não cumprir com o acordado, utilizando do poder judiciário de forma maliciosa para anular e revisar a sentença, com o único viés de esconder o seu arrependimento posterior e o fato de que jamais cumpriu o que foi acordado e homologado judicialmente. 

 

Veja Exa., o requente brinca com o poder judiciário e litigar de má-fé pois a realidade fática conforme demonstraremos é totalmente diferente do exposto na exordial. 

 

A Ação de Separação Judicial por Mútuo Consentimento, que na verdade foi um divorcio consensual, é fruto de inúmeras reuniões de tentativa de acordo, inclusive com a participação da genitora do requerente, para chegar a esse acordo final que foi favorável há ambos os lados, e, principalmente, resguardando o interesse da menor.

 

  O patrimônio do casal era constituído dos seguintes bens:

 

I- Apartamento localizado na Rua do Lions que ficou para requerida;

II- Uma casa financiada que ficou para a filha do casal, com o usufruto para sua genitora, tendo sido dividido o pagamento da mensalidade  entre o requerente e a requerida;

III- Um veiculo Toyota modelo Corolla, que deveria ser vendido para  quitar as dívidas do casal adquiridas na constância do casamento e restante deveria ser dividido em partes  iguais;

IV- Um lote de terra localizado no bairro bela vista, que deve ser vendido e dividido em partes iguais;

V- Um lote de terra medindo 520 metros, com poço artesiano e baias que ficou para o requerente;

VI- Direito a uma indenização no processo nº 0046333-92.2015.8.06.0114 que deveria ser dividido em partes iguais

VII- E uma égua sem raça definida e um potro sem raça definida que foi vendido pelo requerente e o mesmo ficou com todo o dinheiro. 

 

Veja Exa., que é nítido que o requente não só ficou com um “lote de terra pertencente a união”, ressalta-se que foi condição estabelecida pelo requerente para fechar o acordo. Além disso, deveria ficar com 50% do valor do terreno, com 50% da indenização, 50% do valor restante da venda do veículo abatido as dívidas e os valores da venda da égua e do potro.

 

 Desse modo, caindo por terra qualquer alegativa do demandante de quer  “não deixaria  de preservar nem minimamente o interesse patrimonial do requerente, pois além de ficar praticamente sem nada...”. 

 

Por outro lado, a requerida ficou com o apartamento, deveria ficar com …

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