Direito do Consumidor

[Modelo] de Ação Declaratória de Inexistência de Débito | Indenização e Tutela Antecipada

Resumo com Inteligência Artificial

A parte autora busca a declaração de inexistência de débito e indenização por danos morais, alegando negativação indevida de seu nome por dívida já paga via desconto em folha. Requer tutela antecipada para exclusão imediata do nome nos cadastros de proteção ao crédito e repetição de indébito.

5visualizações

2downloads

Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO ___ JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA CIDADE - UF

 

 

 

 

 

 

 

 

Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, Inserir RG e inscrito no Inserir CPF, residente e domiciliado na Inserir Endereço, vem perante Vossa Excelência, por seu advogado legalmente constituído, propor:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS, REPETIÇÃO DE INDÉBITO E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

em face de Razão Social, inscrita no Inserir CNPJ, com sede na Inserir Endereço, pelos fatos e direitos que passa a expor e requerer:

DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

Preliminarmente o Requerente pleiteia digne-se Vossa Excelência a conceder-lhe os benefícios da Justiça Gratuita nos termos do artigo 98 do CPC/15, tendo em vista que não dispõe de recurso suficiente para custear as despesas de um Processo Judicial.

DOS FATOS

O Requerente é funcionário público municipal do Município de Informação Omitida, sendo sua única fonte de renda.

 

Em recente data recebeu em sua residência correspondências referentes à negativação do seu nome, referente ao mês de abril de 2019, ou seja, foi aberto cadastro negativo em seu nome nos órgãos de proteção de crédito (SPC e Serasa), referente a uma dívida no valor de R$ 312,91 (trezentos e doze reais e noventa e um centavos) referentes à parcela de empréstimo consignado do mês de abril do corrente ano, tendo como credora a Requerida Caixa Econômica Federal.

 

Frustrado com a cobrança, a Requerente buscou junto a Requerida informações sobre o débito que estaria negativando seu nome e foi informado que a dívida se refere a parcelas de empréstimo consignado que não foi paga por parte do Requerente.

 

Ao receber a notícia o Requerente ficou muito surpreso e constrangido, pois, nunca tinha passado por situação semelhante, e ao verificar seu recibo de pagamento de salário constatou o desconto direto no seu salário correspondente as parcelas em questão que estão negativando seu nome.

 

Pode-se afirmar que a Requerida usou de má fé em negativar o nome do Requerente, pois como comprova ficha financeira de salário em anexo, o Município de Informação Omitida repassa todos os valores referentes a empréstimos consignados direto para a Requerida e ainda assim, mesmo honrando todas as suas dívidas, a Requerente passa por esse grande constrangimento ficando evidenciada a ilegalidade do ato praticado.

 

Desta maneira o Requerente não encontrou alternativa a não ser o Poder Judiciário para tentar dirimir ou anular tal ato de ilegalidade praticado contra si, deixando sua honra e imagem totalmente abalados perante a sociedade.

DO DIREITO

DO DANO MORAL

Não é por demais salientar que essas condutas por parte da Ré, de afirmar que a Requerente está devendo para esta, vem causando-lhe diversos tipos de perturbações na sua tranquilidade e nos seus sentimentos.

 

Em outras palavras, vislumbra-se no caso em tela a ocorrência de danos morais em favor da Requerente a serem indenizados pela ré, em virtude de seu estulto comportamento de afirmar que a Requerente possui uma dívida em tamanhas proporções.

 

Neste sentido, a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5º, inciso V, prevê a proteção ao patrimônio moral e material, in verbis:

 

"V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.”

 

Está assegurado na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 5º, inciso X, o direito relativo à reparação de danos materiais e morais, in verbis:

 

“X –são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”

 

Na exegese do ilustre jurista Rizzato Nunes, dano moral é

 

"aquele que afeta a paz interior de cada um. Atinge o sentimento da pessoa, o decoro, o ego, a honra, enfim, tudo aquilo que não tem valor econômico, mas que lhe causa dor e sofrimento. É, pois, a dor física e/ou psicológica sentida pelo indivíduo".(NUNES, Luiz Antônio Rizzato. Curso de Direito do Consumidor. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 307.) (grifos nossos).

 

Resta claro que houve o cometimento de ato ilícito por parte da Ré, na cobrança de supostas dívidas, sem o devido processo administrativo, que deve ter a devida publicidade, para propiciar a defesa do Autor, afrontando o Art. 186 do Código Civil, ensejando, dessa forma, a pretensão esculpida no Art. 189 do mesmo Diploma Legal.

 

Não se pode olvidar o que …

Assine JusDocs

O conteúdo completo desta peça é exclusivo para assinantes do Plano Básico

Tenha acesso imediato a esta e muitas outras Petições elaboradas por advogados especialistas.

Assine agora e cancele quando quiser.
Avançado
R$ 99,90
/mêsFaturado mensalmente

+30 mil petições utilizadas na prática

Busca avançada de Jurisprudência

Jurimetria Inteligente Saiba sua real chance de êxito em cada processo

Petições Premium atualizadas e revisadas pelo JusDocs

Fluxogramas jurídicos para auxiliar na tomada de decisão

Editor de documentos com inteligência artificial

Gerador de Petições com IA
5 créditos /mês

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com nossa Política de Privacidade.