Petição
Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) da $[processo_vara] Vara do Trabalho de $[processo_comarca] - $[processo_uf]
Processo nº $[processo_numero_cnj]
$[parte_autor_nome_completo], já amplamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores signatários, apresentar a presente
MANIFESTAÇÃO À CONTESTAÇÃO
Nos termos que passa a expor.
Ora Excelência, despiciendo tecer comentários acerca da frágil tese ventilada nas razões da Reclamada; preliminarmente, deve-se asseverar que diferentemente do alegado em sua argumentação, a Reclamante jamais conseguiu gozar efetivamente a hora-intrajornada.
Em verdade, no horário constante fictamente como de intervalo intrajornada, seria o horário em que a Reclamante estaria ajudando na cozinha, como saladeira ou auxiliar de cozinha como já ventilado à pela vestibular e como ficará comprovado pela própria prova testemunhal. Neste contexto, deve-se assegurar que no citado horário de descanso da Reclamante, era justamente o horário em que a mesma mais trabalhava, em típico desvio de função, atuando como saladeira ou auxiliar de cozinha.
No tocante ao primeiro e segundo parágrafos constante à fl. 64, beira o absurdo, para não se dizer risível, a Reclamada jamais cumpriu com o acordado, nem tampouco na melhor forma da Lei, tanto é verdade que os depósitos do fundo de garantia da Reclamante encontram-se em aberto até o presente momento, bem como, ainda não lhe foi alcançado os valores correspondentes as verbas rescisórias acordadas em audiência na presença de Vossa Excelência. Restando claro na situação em epígrafe quem tem a dita “índole maquiavélica” citada de forma infeliz pela Reclamada em sua risível tese que não guarda nenhuma relação com a realidade, nem com o agir da mesma perante a Lei.
No tocante ao boletim de ocorrência juntado pela defesa da Reclamada, por ser ato vil e covarde, realizado de forma unilateral, e arquitetado com o único e primígeno intuito de dar veracidade a uma frágil e absurda tese de despedida por justa causa, deve por questão moral, ser inclusive desentranhado dos autos por ser ato ardiloso e desrespeitoso com uma senhora de elevada idade e com ensinamento morais de outra época. Nesta vereda, merece relevo o fato da Reclamante ter trabalhado todo o período de aviso prévio, mesmo com a …