Direito Civil

[Modelo] de Réplica à Contestação | Inversão do Ônus da Prova e Falha na Prestação de Serviços

Resumo com Inteligência Artificial

A peça é uma réplica à contestação, onde a autora refuta alegações da ré sobre a inversão do ônus da prova, destacando falhas na prestação de serviços e coerção. Reafirma o direito de arrependimento e pede a nulidade do contrato, além da restituição de valores e reparação por danos morais.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA  $[processo_estado]

 

 

 

Processo: $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], já devidamente qualificada nos autos, por intermédio de seu procurador judicial que abaixo subscreve, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

acostada nos autos no evento n.º $[geral_informacao_generica], conforme razões de fato e fundamentos de direito seguintes abaixo articulados.

 

DA TEMPESTIVIDADE

 

Conforme TERMO DE AUDIÊNCIA juntado no evento de n° $[geral_informacao_generica] dos autos, a Requerente foi intimada para apresentar RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do primeiro dia útil após a audiência conciliatória.

DO RESUMO DA PEÇA CONTESTATÓRIA DA REQUERIDA

PRELIMINARMENTE – ERRO GROSSEIRO NO ENDEREÇAMENTO

 

A ré apresentou contestação com endereçamento à comarca de $[geral_informacao_generica], entretanto o processo tramita na comarca de Senador $[geral_informacao_generica].

 

Ainda que prospere a validação da contestação, alega, em síntese, que a Requerente confessou apenas que houve assiantura de contrato, fato realmente incontrovérso, entretanto em momento algum se preocupou em justiuficar se houve prestação de serviços. Querendo justificar a obrigatoriedade de um contrato leonino onde a parte só gastou e nada teve.

 

A Requerida, além de ter seu direito de arrependimento violado, a todo momento foi COAGIDA a manter o contrato, além da VENDA CASADA, bem como da nítida FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.

DA APLICAÇÃO DO CDC – INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

 

Aduz a Requerida não ser possível a inversão do ônus da prova, mesmo que o caso em tela se trate de relação de consumo, que a parte Requerente deve ser capaz de demonstrar seu direito.

 

Ato contínuo, a Requerida afirma que não está demonstrado os requisitos para a inversão do ônus da prova, sendo eles: hipossuficiência e verossimilhança.

 

Todavia, razão não assiste a Requerida.

 

O caso em tela, notadamente se trata de RELAÇÃO DE CONSUMO, logo, deve ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor.

 

Neste diapasão, o dispositivo supracitado, possibilita a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, quando preenchido os requisitos legais.

 

Excelência, o objeto da presente lide se deu por CULPA EXCLUSIVA DA REQUERIDA que nunca realizou nenhum serviço, bem como pela FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.

 

Para que haja a inversão do ônus da prova, é necessária a VEROSSIMILHANÇA das alegações da Requerente, o que, no caso em tela, resta mais que provado.

 

A Requerente, mesmo pugnando pela INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, foi capaz de provar que o negócio jurídico existiu entre as partes, que foi vítima de publicidade enganosa – prepostos da Requerida fingiu que lhe possibilitaria o direito de arrependimento-, da conduta da Requerida, em não rescindir o contrato sem ônus para qualquer uma das partes, COAGIU a Requerente a dar início ao tratamento. Fez a mesma pagar várias parcelas e nunca prestou nenhum serviço.

 

A hipossuficiência da Requerente, da mesma forma, resta novamente mais que provada.

 

Excelência, repita-se, resta mais que provado a possibilidade da INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, a lide da presente ação, se originou por CULPA EXCLUSIVA DA REQUERIDA, que é quem detém TODO O PODER de CONTRATO $[geral_informacao_generica].

DA TUTELA DE URGÊNCIA CONCEDIDA

 

Em que pese a Requerida abrir um tópico para debater acerca da TUTELA DE URGÊNCIA concedida nos autos, não demonstrou nenhum requisito legal, ensejador da revisão da medida concedida.

 

A bem da verdade Excelência, correta foi a decisão proferida, a Requerida visa desconstituir a decisão, pelos meios que entende ser cabíveis, que na verdade são infundadas.

DO CONTARTO LEONINO

 

Excelência, a Requerida ignorando toda a fundamentação e os fatos que fazem com que o CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, seja um contrato leonino, eivado de vícios, se limita a dizer que o contrato foi lido e assinado.

 

Qualquer indivíduo, que não seja FORMADO NA ÁREA DO DIREITO, presume-se ser pessoa leiga, quando o assunto for CONTRATOS DE ADESÃO, ou matérias que não envolva sua área de formação.

 

A Requerente, por ser pessoa leiga na área, ACREDITOU NA PUBLICIDADE ENGANOSA DA REQUERIDA, que poderia rescindir o contrato no dia seguinte, onde mal sabia, que a Requerida iria se utilizar de uma cláusula nula para coagir a mesma a dar prosseguimento no contrato.

 

Cumpre ressaltar, Excelência, que o contrato prevê MULTA CONTRATUAL, APENAS PARA A REQUERENTE, notadamente, se tratando de um contrato leonino, eivado de cláusulas abusivas que devem ser anuladas por Vossa Excelência.

DA PUBLICIDADE – DIREITO DE ARREPENDIMENTO

 

Excelência, …

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