Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA $[PROCESSO_VARA] VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]
Processo nº $[processo_numero_cnj]
$[parte_autor_nome_completo], já devidamente qualificada nos autos da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA que lhe move $[parte_reu_nome_completo], por sua advogada que esta subscreve, com escritório na $[advogado_endereco], apresentar sua resposta em forma de
CONTESTAÇÃO
pelos seguintes fatos e fundamentos que passa a expor:
DA REALIDADE DOS FATOS
Já existe uma ação de consignação em pagamento tramitando na 41 vara do trabalho do $[geral_informacao_generica] através do processo de n. $[processo_numero_cnj] distribuído em 16/09/2014 com audiência m arcada para o dia 06/05/2015, com os fatos abaixo narrados.
O requerido começou a trabalhar para a requerente como motociclista, apresentado para a empresa por sua esposa Carla como despachante do Detran, e com a sua desenvoltura nos serviços de despachante, e pelo o mesmo ter moto e a empresa esta precisando de motoboy, chamou o mesmo para trabalhar na empresa, na função de motociclista admitindo o mesmo em 05/01/2013, laborando no horário de 10:30 as 20:00, de segunda a sexta, mediante a remuneração mensal, hora extra a 50% quando realizada pelo mesma, com horário de intervalo para a refeição e descanso, mediante a remuneração mensal, e periculosidade de 30% quando passou a ser obrigatório, conforme SINDIMOTO, no qual, o mesmo recebia seu salario, seu DSR, conforme os inclusos documentos (fotocópias do Registro de Empregado e da respectiva folha de ponto).
O requerido foi contratado para trabalhar na requerida, para prestar serviços a farmácia caminhoã, o requerido nunca teve a sua carteira assinada, e nunca teve PIS, então a requerente deu para o requerido grandes possibilidades, quais seja, o primeiro registro em sua CTPS, e a primeira inscrição no PIS, e devido a sua idade, que hoje em dia e difícil arrumar emprego depois de uma certa idade.
No entanto, este funcionário já causou alguns problemas para a empresa, pois já foi no sindicato alegar que a empresa não pagava as suas contas de forma correta, e já impediu que outros motoboys trabalhassem com ele na farmácia caminhoã porque sempre denigriu a imagem da empresa.
Quando estava de férias o funcionário ligou diversas vezes para a funcionaria sula para dizer que ia no Ministério do Trabalho denunciar a empresa, alegando que as suas férias deveriam vir com a periculosidade, no entanto, o mesmo se esqueceu que as suas férias era referente ao período aquisitivo de 05/01/2013 a 04/01/2014, e a periculosidade passou a valer em junho do ano de 2014, quando a presidenta Dilma Rousseff Sancionou a Lei dando ao motoboy o direito a periculosidade de 30%.
Na segunda feira dia, 08/09/2014, junto dos funcionários $[geral_informacao_generica], $[geral_informacao_generica] e outros $[geral_informacao_generica] se juntou para fazer um montinho se negando a trabalhar dizendo que so iria trabalhar depois de 02 (duas) horas da tarde, porque o vale só iria sair naquele dia, ou seja, so estava esperando o inicio do expediente bancário.
Diante do episodio a funcionaria $[geral_informacao_generica] foi informada pelo funcionário $[geral_informacao_generica] do que estava ocorrendo do lado de fora da empresa, em que estava ocorrendo um montinho, onde os motociclistas estavam contaminando um ao outro para que não trabalhassem, para que o trabalho da empresa fosse parado.
A situação acima narrada e vexatória e humilhante, para a empresa, eis que a mesma, nunca deixou de pagar os direitos e o montinho já se iniciou as 08:00 da manha, e o pagamento do vale refeição iria sair as 10:00 da manha, conforme já tinha sido combinado com os motociclistas na sexta feira, e que seria necessário a abertura do expediente bancário para a procedência de tal pagamento.
Diante da situação ao conversar com o diretor da empresa o mesmo decidiu mandar para a casa os funcionários $[geral_informacao_generica] e $[geral_informacao_generica], pois os dois eram os principais organizadores do montinho acompanhados de $[geral_informacao_generica] e outros mais, no entanto, os três mencionados eram o que chamavam mais a atenção, pois falavam mais alto, e gesticulavam, com muitas ordens.
Neste momento, foi pedido o telefone do Funcionário $[geral_informacao_generica] que e motociclista da empresa, para que outro motoboy usasse o telefone, vale lembrar que o telefone e de uso restrito da empresa, não permitindo ao motoboy a instalação de redes sociais, tipo watsap, facebook, instragam, Waze, e qualquer outro tipo de rede social, que não seja o aplicativo de nome Opera Mini, que e o apli9cativo utilizado pela Empresa que e por onde e enviado a ordem de serviço que vai direto para o telefone do motoboy, através deste programa, que e acessado através de login e senha, que e dado ao motoboy, sendo exclusivamente necessária a internet para isto e nada mais.
No entanto de posse do telefone, foi descoberto pela empresa, porque o facebook do funcionário $[geral_informacao_generica] estava aberto no telefone da empresa que estava na posse do motoboy, e no entanto não e de propriedade do mesmo, eis que não foi violada senha alguma, pois o facebook do mesmo e que esta aberto, que os funcionários $[geral_informacao_generica], abriram uma empresa de Motoboy na cidade do Rio de Janeiro, para concorrer com o seu empregador $[geral_informacao_generica], sócio administrador da requerente, as conversas expostas no facebook, são realizadas entre os funcionários $[geral_informacao_generica], eis que a intenção dos mesmos e tocar a empresa de motoboy gerenciada em primeiro momento pelo $[geral_informacao_generica] e pelo $[geral_informacao_generica], em segundo momento pelo $[geral_informacao_generica], eis que o mesmo so tem um pendencia no nome, e no entanto, o mesmo já teve uma empresa de motoboy aberta em seu nome como microempreendedor individual do período de junho de 2014 a agosto de 2014, e a empresa no nome de $[geral_informacao_generica] já que o mesmo já tem empresa aberta.
Nas conversas realizadas com a Sra. $[geral_informacao_generica] a mesma afirmava que vai ajudar os meninos passando os contatos pra eles, que sempre trabalhou para o $[geral_informacao_generica] e nunca teve seu trabalho reconhecido, que a mesma iria voltar de férias e iria ajudar os motoboys a se levantar passando serviços para eles, haja vista, que era a mesma que comandava o operacional, dizendo que tinha os contatos dos clientes tipo, Home Med, Tonyolo, e J. Toreiro, pois as pessoas destas empresas eram fechamentos, contatos fechados.
A funcionaria $[geral_informacao_generica] seria o operacional da empresa já que a mesma, tem vasto conhecimento área, pois trabalha no ramos a dois anos, pois começou no ramo quando começou a trabalhar na $[parte_autor_nome], e conhecimento com os clientes da empresa $[parte_autor_nome_completo], no entanto o que se prova aqui e a negociação habitual, eis que não e so o motivo de se abrir uma empresa de motoboy no Rio de Janeiro, e sim, o motivo dos funcionários, querer ir atrás dos clientes da $[parte_autor_nome] que são eles $[geral_informacao_generica], entre outros, que estão todos demostrados na conversa, que após a descoberta, foram todos dispensados pela empresa, no entanto, os mesmos não sabem que descobrirmos a façanha e continuam conversando pelo face book, e tudo continua sendo fotografado, eis que venho a esta Justiça pedir a autorização para a utilização das fotos para provar a veracidade da Justa Causa do Empregado.
Além de tentar roubar os clientes, dos quais eles já entraram em contato, com a informação de que o telefone mudou para o numero $[geral_informacao_generica], do qual fizeram com o cliente $[geral_informacao_generica], e $[geral_informacao_generica], no entanto, com a descoberta a GRS andou na frente e entrou em contato com os clientes, onde um ate retornou o contato, para saber quem atendia e quem atendeu foi o Sr. $[geral_informacao_generica], funcionário este que ate hoje não voltou a empresa, desde o dia 08/09/2014, que disse …