Petição
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da ___ Vara Cível de CIDADE - UF
Autos do processo sob o nº Número do Processo
Nome Completo, autor qualificado nos autos do processo em epígrafe, que move em face de Razão Social e DR. Nome Completo, vem, respeitavelmente a presença de Vossa Excelência para apresentar
MEMORIAIS
pelas razões que seguem:
O Autor ingressou com ação de reparação de danos materiais e morais decorrente de sequelas sofridas por erro de diagnóstico que lhe ocasionou, entre outras coisas, na perda da chance de alavancar sua carreira profissional na Policia Militar.
Em meados de novembro de 2005, sofreu um acidente doméstico na sua mão direita.
No dia seguinte, após sentir sua mão direita inchada e fortes dores dirigiu-se até o Hospital Razão Social, cadastrado em seu convênio médico, onde o médico que o atendeu diagnosticou “fratura no 3º QDD”, procedendo à imobilização do dedo através de tala. (doc. 11 – fls. 18)
Não percebendo melhoras, imediatamente, novamente se dirigiu ao Hospital Razão Social, e foi atendido pelo Dr. Nome (segundo Réu) que o encaminhou para fisioterapia, mantendo o mesmo diagnóstico e tratamento inicial. (doc. 08 – fls. 15, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 157, 158)7
Em meados de janeiro de 2006, como a fisioterapia não vinha surtindo efeito, o Autor mudou de fisioterapeuta, e procurou atendimento médico com o Dr. Informação Omitida, especialista em Ortopedia, que lhe diagnosticou com “dedo em botoeira”, encaminhando-o para uma especialista de cirurgia da mão, Dra. Informação Omitida, pois seu estado clínico já estava muito avançado, as sequelas já eram visíveis já que o erro de diagnóstico (trauma no 3º QDD) contribuiu para que o tratamento do problema real (dedo em botoeira) não fosse eficaz e deixasse sequelas aparentes na mão direita do Autor. (doc. 09/10 – fls. 16/17, doc. 11 – fls. 18, fls. 160/161)
O Autor faz tratamento até hoje e já se submeteu a três intervenções cirúrgicas na sua mão direita, restando com as sequelas de mobilidade reduzida o que incapacita o Autor de exercer plenamente sua função, policial militar, já que não consegue empunhar com segurança uma arma de fogo, perdendo mobilidade e força dos dedos da mão.
Ressalte-se que os resultados do tratamento tardio de “dedo em botoeira” não proporciona bons resultados, sendo necessária a intervenção cirúrgica para tentativa de restaurar a mobilidade articular dos dedos.
Mobilidade essa perdida em razão do tratamento inicial inadequado.
Relatórios e Documentos Médicos de fls. 140/171 foram devidamente impugnados pelo Autor as fls. 322, eis que …