Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE - UF
Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do Inserir CPF, com Inserir RG, residente e domiciliado na Inserir Endereço, vem respeitosamente perante a Vossa Excelência propor:
AÇÃO DE ADOÇÃO
em face de Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, com Inserir CPF, com enredeço na Inserir Endereço, pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir e no final requer:
DOS FATOS
O requerentes são casados desde Data, sob o regime da comunhão parcial de bens (certidão de casamento em anexo), porém não tiveram nenhum filho biológico.
Como sempre nutriram o desejo de ter filhos, o casal inscreveu-se no Cadastro Nacional de Adoção e, após receberem alguns e-mails, foram até um abrigo em Informação Omitida onde conheceram os ora adotandos no final do ano passado.
Os três menores são irmãos, e viviam no abrigo desde que a mãe biológica deles fora destituída do poder familiar em razão de dependência de substâncias entorpecentes (documento em anexo).
Após conhecerem as crianças, os requerentes imediatamente demonstram interesse em adotá-las, sendo-lhes deferida a guarda provisória delas em Data, pelo MM Juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Informação Omitida (documentos em anexo).
Desde então os requerentes e os ora adotandos convivem junto, e desenvolveram fortes laços afetivos, sendo que Nome Completo está de licença adoção para melhor cuidar dos menores, enquanto que Nome Completo continuou a trabalhar e auxilia na criação das crianças nos seus momentos de folga.
Saliente-se que após o término da licença adoção, os adotandos não ficarão desamparados enquanto os requerentes trabalham, uma vez que ficarão na escola e em companhia da empregada doméstica que cuida da casa. Além disso, Nome possui horário flexível em seu trabalho, podendo estar ao lado dos menores sempre que preciso.
Finalmente, esclarece que não há qualquer grau de parentesco com os adotandos, bem como estes não possuem bens, direitos ou rendimentos.
Ante todo o exposto, e levando-se em conta o excelente convívio experimentado entre requerentes e adotandos, bem como os fortes laços afetivos desenvolvido entre eles, o caso em comento não comporta outro desfecho que não a conversão da guarda provisória em adoção, conforme melhor fundamentado a seguir.
DO DIREITO
É cediço que a adoção é medida excepcional, mas no caso em tela a manutenção dos adotandos na família natural se mostrou inviável, haja vista que a mãe biológica destes fora destituída do poder familiar …