Direito do Consumidor

[Modelo] de Contrarrazões ao Recurso Inominado | Restituição em Dobro e Responsabilidade Bancária

Resumo com Inteligência Artificial

Apresentação de contrarrazões ao recurso inominado do banco, após condenação por cobrança em duplicidade. Requer manutenção da sentença, alegando responsabilidade objetiva da instituição financeira em caso de fraudes, e pede gratuidade de justiça e condenação em honorários.

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Sobre este documento

Petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO $[PROCESSO_VARA] JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE $[PROCESSO_COMARCA] - $[PROCESSO_UF]

 

 

 

 

 

PROCESSO Nº $[processo_numero_cnj]

 

 

 

 

 

$[parte_autor_nome_completo], por suas advogadas que esta subscreve com escritório profissional situado a Rua $[advogado_endereco], onde recebem intimações, nos autos em tela que move contra o BANCO $[parte_reu_razao_social], devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência oferecer

CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO

interposto na forma do artigo 42, § 2º da Lei nº 9.099/95, requerendo a remessa dos autos para a superior instância para a manutenção da respeitável sentença recorrida.

 

Termos em que,

Pede Deferimento.

 

 

$[advogado_cidade], $[geral_data_extenso].

 

$[advogado_assinatura]

 

 

CONTRARRAZÕES DO RECURSO INOMINADO

 

Processo nº $[processo_numero_cnj]

ORIGEM: $[processo_vara] JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE $[processo_comarca] - $[processo_uf]

 

Recorrente: $[parte_reu_razao_social]

Recorrido: $[parte_autor_nome_completo]

 

EGRÉGIO COLÉGIO RECURSAL

COLENDA TURMA

ÍNCLITOS JULGADORES

 

Merece ser mantida a respeitável sentença recorrida, em razão da correta apreciação das questões de fato e de direito, conforme restará demonstrado ao final.

I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Inicialmente, com fulcro no art. 5°, inciso LXXIV da Constituição Federal e nos arts. 98 e seguintes da Lei 13.105/2015 (Código de Processo Civil), requer o benefício da assistência judiciária gratuita, por não ter meios de arcar com às custas processuais e eventuais honorários advocatícios sucumbências, sem que prejudique, para tanto, a sua própria atividade.

II - DA TEMPESTIVIDADE

De acordo com o disposto no art. 42, § 2º, da Lei nº 9.099/95, o Recurso Inominado deverá ser respondido no prazo de 10 dias a contar da intimação do recorrido. Assim sendo, considerando que o Recorrido teve ciência da decisão no dia $[geral_data_generica], verifica-se que as contrarrazões são tempestivas.

III - DAS RAZÕES DE FATO E DE DIREITO

Trata-se de ação de repetição de indébito cumulada com danos morais ajuizada por $[parte_autor_nome_completo], em face de $[parte_reu_razao_social], uma vez que o Recorrido teve que pagar em dobro o valor do boleto emitido pelo Banco Recorrido. O boleto do banco foi devidamente quitado como demonstrado nas fls. 21 e 22, cumprindo assim o Recorrido sua obrigação com a instituição.

 

Insta acrescentar que não foi possível a conciliação na audiência realizada às fls. 25. A sentença de fls. 67/68 julgou procedente em parte o pedido para o pagamento no valor de R$ 594,08, correspondente ao dobro do valor pago indevidamente. Inconformada, a Requerida apresentou recurso inominado sustentando ilegitimidade passiva, alegando culpa exclusiva da vítima, que inexiste ato ilícito imputável a ela e que a responsabilidade pela evidente fraude na confecção do boleto, deveria ser imputada a terceiro. Todavia, não foram juntados documentos que sustentam a veracidade de suas alegações.

 

A Recorrente arguiu a preliminar de ilegitimidade passiva, ao argumento de que a obrigação é do estabelecimento comercial $[geral_informacao_generica], e não sua. Todavia, o boleto bancário fraudado foi gerado pelo site da Instituição bancária, ora Recorrente.

 

Não pode a parte Recorrente se eximir de culpa alegando que o boleto bancário se refere ao estabelecimento comercial estranho aos autos. Cometeu ilícito civil a Recorrente, pois cumpre a ela prestar serviços de segurança às movimentações realizadas no âmbito de operações bancárias, tendo em vista que, é responsabilidade da Recorrente a emissão dos boletos de pagamentos aos consumidores, e não do supermercado onde o Recorrido efetuou a compra.

 

Certo é que nas atividades praticadas por Bancos e instituições financeiras prevalece a aplicação da responsabilidade objetiva. Conforme nos ensina Maria Helena Diniz:

 

A responsabilidade objetiva funda-se num princípio de equidade, existente desde o direito romano: aquele que lucra com uma situação deve responder pelo risco ou pelas desvantagens dela resultantes (ubi emolumentum, ibi onus; ubi commoda, ibi incommoda) (2004, p. 48, grifo nosso).

 

Nota-se, que a hipótese é de fortuito interno, já que houve alteração do número do código de barras do boleto, decorrendo do risco da atividade da instituição. 

 

De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, …

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