Petição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CIDADE - UF
Autos do processo nº Número do Processo
Nome Completo, por sua advogada in fine assinada, nos autos do processo em epígrafe, que Nome Completo lhe move, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, manifestar o que segue:
A requerida foi interditada em novembro de 2009 pelo período de 02 (dois) anos.
Durante este período em que está interditada e o que esteve sob cuidados de curador temporário, houve 03 (três) mudanças de curador. Senão vejamos:
Informação Omitida
A genitora da requerida ajuizou a presente demanda visando a interdição de sua filha, entretanto devido aos inúmeros fatos exaustivamente narrados nestes autos, comprovou-se não ser a pessoa ideal para administrar os bens da requerida ou mesmo cuidar de seu bem estar.
Conforme consta nos autos, além de mãe e filha não manterem bom convívio, segundo a requerida, há possibilidade de má administração dos seus bens, uma vez que nunca houve prestação de conta por parte da genitora e inclusive há demanda em andamento na Comarca de Informação Omitida sobre a venda do apartamento da requerida.
Após muitos acontecimentos, a MM. Juíza alterou o curador da requerida, deixando seu genitor como seu responsável.
O genitor da requerida permaneceu como seu curador até a data de seu falecimento, fato este que equivocadamente fez com que retornasse como curadora a genitora da interditada.
Superado o equívoco, a requerida sugeriu seu tio e atual curador, Sr. Informação Omitida, para auxiliá-la em seu dia a dia e administrar seus bens.
Ocorre que após conviver sob os cuidados do seu tio, a requerida socorre a este juízo, requerendo a alteração do seu curador para um curador especial, conforme abaixo asseverado:
O Sr. Informação Omitida foi sugerido pela requerida, pois não tinha conhecimento de que existia a possibilidade de curadoria especial, tendo apresentado o nome do seu tio única e exclusivamente para se ver livre de sua genitora.
Porém, a requerida e o Sr. Informação Omitida não possuem boa e saudável convivência, eis que a requerida não consegue mais residir na mesma morada que seu tio e não o faz há meses, mas, continua pagando aluguel para o seu tio morar em seu apartamento.
É certo que a requerida administra sozinha seu dia a dia não tendo nenhuma ajuda do seu curador nem ao menos para manter uma convivência pacífica, sendo assim, após diversos desentendimentos, a requerida saiu do apartamento que residia, porém continua arcando com aluguel para seu tio residir no local.
É certo que o curador não deve aproveitar de sua condição para tirar vantagem do interditado, eis que no …