Petição
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CIDADE/UF.
Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob o n.º Inserir RG e no CPF sob o n.º Inserir CPF, com domicílio na Inserir Endereço, vem à presença de Vossa Excelência requerer, com base nos artigos 303 e 304 do Código de Processo Civil:
PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA EM CARÁTER ANTECEDENTE
Contra BANCO Razão Social, pessoa jurídica de direito privado portador do CNPJ n.º Inserir CNPJ com sede na Rua Inserir Endereço, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor;
1-DA EXPOSIÇÃO DA LIDE E DO DIREITO
O autor é cliente do Banco requerido, no entanto no dia Data estava na cidade de Informação Omitida, quando foi abordado por dois indivíduos que passou um pano no nariz do Requerente deixando-o dopado e incapaz.
Em seguida, pelo pouco que o Requerente se lembra, foi colocado dentro de um veiculo, e que um dos indivíduos estavam armados e conduziram a vítima em varias agências bancarias ora pertencentes a Requerida na cidade de Informação Omitida, ocasiões em que foram realizados vários saques, da conta corrente nos quais valores se totalizaram R$ Informação Omitida em dinheiro e mais R$ Informação Omitida que se encontrava na carteira do Requerente.
Sendo assim o requerente ficou no prejuízo de R$ Informação Omitida, sendo que R$ Informação Omitida foram subtraídos do mesmo dentro das Agencias da Requerida.
Frisemos que conforme restará demonstrado ao longo da instrução processual, a instituição bancária Requerida concorreu para a subtração dos valores do Requerente, pois em momento algum nas várias agencias em que o mesmo entrou, fazendo saques ,importante dizer “na boca do caixa”, desconfiou que um idoso acompanhado de outras pessoas, podia estar sendo vitima de crime como ocorreu.
O requerente solicitou juntamente com o Banco Réu, o ressarcimento dos valores que lhe foram subtraídos indevidamente dentro das Agencias da Requerida, porém lhe foi negado o pedido com o fundamento de que a Ré não se responsabiliza pelos danos que lhe foram causados.
O Requerente, é pessoa de idade avançada e passou por várias horas de desespero em posse de indivíduos de má índole, que lhe forçaram a fazer vários saques nas Agencias da Requerida sem que, em momento algum nas várias agencias fosse tomado alguma providência ao notar-se a quantidade de dinheiro a ser retirada no mesmo dia e em Agencias diferentes.
A presente medida é pertinente pois afim de instruir o feito, com as imagens das câmeras de segurança e ainda arrolar-se os funcionários das agencias onde os saques foram realizados para inquirir-lhes acerca dos fatos, afim de apurar-se inclusive se o crime não ocorreu de forma tal orquestrada com o auxílio de funcionários da instituição Requerida.
Isso posto requer sejam deferidas a exibição das gravações do circuito de segurança, da instituição Requerida caixas eletrônicos, e dos caixas convencionais referentes aos saques ocorridos, nas contas do Requerente no dia Data, e ainda nome dos(as) operador(es) de caixa que a atenderam o Requerente, e dos seguranças responsáveis pelas agências de plantão nos momentos dos saques.
A Requerida recusa-se a franquear as imagens dos saques, e os relatórios de seus funcionários, afim de inclusive viabilizar a efetiva identificação dos criminosos, chancelando assim a atividade delitiva em seus bancos.
Com vistas a apurar os fatos o Requerente solicitou ao banco a gravação docircuito de segurança, e a relação dos funcionários que atenderam o mesmo, sendo esta negada pelo banco, assim, no intuito de garantir o direito a produção de prova, pretende seja deferida a presente tutela provisória de urgência em caráter antecedente, consistente em obrigar o Banco a juntar nestes autos, cópia da gravação no momento dos saques, e relatório dos funcionários incluindo vigilante que estavam na agencia nestes horários.
Os documentos que instruem a exordial estão a confirmar a fumaça do bom direito, haja vista a prova do saque questionado, devendo inclusive atentar-se para a hipossuficiência do consumidor frente à instituição bancári…